O que é que tem em comum os supermercados de Porto Alegre, as farmácias, as padarias, as feiras modelos, os açougues, as locadoras, enfim, o comercio geral????
Se você respondeu sacolas plásticas, acertou!!!! !
Elas estão por todos os lados. Parecem tão inofensivas, mas as pessoas não se dão conta do impacto que a soma delas causa na natureza. Ainda mais levando em média 250 anos para se decomporem. A média nacional é de 66 sacolas mensais por brasileiro.
Pesquisa recente em Porto Alegre acusou 52 sacolas por pessoas. O indicador é que, na capital, um bilhão de sacolas são distribuídas só em supermercados. No mundo, 500 bilhões por ano. O consumo mundial é de um milhão de sacolas plásticas a cada minuto. No Brasil, são produzidas 210 mil toneladas de polietileno a cada ano, que após descartados, representam 10% de todo lixo do país.
De uma parada olhe ao seu redor. Contabilize, num primeiro momento. Elas estão por toda parte, tal qual praga de gafanhotos africanos.
Na China, as lojas estão proibidas de fornecê-las desde 1º de Junho. Na Espanha, o cliente que abre mão das sacolas recebe um desconto no valor das compras. Na África do Sul, o comerciante que oferecer sacolas plásticas pode receber multa de até U$ 15 mil ou ser condenado à prisão. Nos EUA, os supermercados são obrigados a receber os sacos de volta e encaminhá-los à reciclagem. No Brasil também se inicia uma luta contra elas. Em Santa Catarina, um termo de cooperação, determina que os supermercados, em um ano, usem apenas sacolas biodegradáveis ou de pano. Em São Paulo, está em vigor uma campanha da prefeitura: “ Eu não sou de plástico “, para diminuir o uso de sacolas de plásticas em todo os locais.
Elas são um problema sério, ainda mais estimando-se só 20% delas são recicladas e 40% são jogadas em valões a céu aberto. Precisamos nos educar e adotar o conceito mundial dos três “R”: REDUZIR, REUTLIZAR E RECICLAR . Talvez até o impacto de alguma legislação. O meio ambiente pede socorro e nós precisamos de um outro “R”: RECONCILIAÇÃO , do homem com a natureza. Precisamos de formas de viver que não privilegie o plástico, mas sim o meio ambiente. De forma justa e ambientalmente sustentável.
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