domingo, 31 de agosto de 2008

31 DE AGOSTO DIA DO NUTRICIONISTA !!!!!


Nutrição é a ciência que estuda os alimentos, seus nutrientes, bem como sua ação, interação e balanço em relação a saúde e doença, além dos processos pelos quais o organismo ingere, absorve, transporta, utiliza e excreta os nutrientes.

Com base na ciência da Nutrição, o nutricionista é um profissional capaz de avaliar, diagnosticar, intervir e acompanhar o estado nutricional de indivíduos ou grupos populacionais, de prescrever e planejar orientações dietéticas, de gerenciar unidades de alimentação para coletividades, além de produzir conhecimento na área de alimentação e nutrição.Todas estas ações devem visar à promoção, à proteção e à recuperação da saúde humana, de forma reflexiva, crítica, criativa e empreendedora, pautadas em preceitos éticos.

Feliz dia do nutricionista ! !!Parabéns!!!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Diversos nomes para um mesmo alimento


A extensão territorial do Brasil e as várias influências recebidas são, provavelmente, os fatores que mais contribuem para a denominação dos alimentos. Mas um mesmo alimento pode ter nomes diferentes em cada região do país. Assim, tem-se a tangerina ou mexerica, em Santa Catarina e a bergamota ou mandarina, no Rio Grande do Sul. O jerimum, no Nordeste, e a abóbora, nas demais regiões e assim por diante. Citamos, a seguir, alguns exemplos da vasta
sinonímia brasileira.

Abacaxi: ananás.
Abóbora: jirimum, jerimum, abóbora-amarela, abóbora-moranga,
abóbora-rainha, abóbora-guiné, abóbora-turbante etc.
Mandioca: aipim, macaxeira.
Alho-porró: alho-macho.
Amendoim: mandubi, mendobi, manduí.
Banana da terra: banana-pacova.
Batata inglesa: batatinha.
Beiju: tapioca.
Canjica: curau, papa de milho, mungunzá, canjiquinha.
Chuchu: maxixe francês.
Cupuaçu: cacau da nova granada, cacau do peru.
Erva-doce: funcho.
Lula: calamar.
Pimenta-malagueta: pimenta- de-comari, comarim, pimentalambari.
Pimenta-do-reino: pimenta branca, pimenta-da-índia.
Quiabo: quimbombô, quibombó, quigombô.
Rã: jia.
Surubim: piracambucu, pirambucu, cambucu, bagre-rajado.
Tangerina: mexerica, pokan, bergamota, laranja-cravo, vergamota,
laranja-mimosa.
Umbu: ameixa da espanha, acaia, imbu.
Vagem: feijão-verde.

Fonte: Alimentação e cultura

A lenda Mandioca, Aipim ou Macaxeira


No princípio dos tempos, a filha de um cacique engravidou sem contato com homem. O cacique não acreditou na história da filha e ficou muito bravo. Até que, em sonho, ele recebeu a visita de um homem branco atestando a inocência da moça. Branca era também a linda indiazinha que nasceu meses depois e recebeu o nome de Mani. Ela foi a alegria da tribo por apenas um ano, quando morreu
repentinamente, sem doença nem dor. A mãe, inconsolável, passou a noite lamentando tal infortúnio, sentada no chão e próxima ao local onde a criança havia sido enterrada. No dia seguinte, os olhos cansados da índia viram brotar da terra, molhado por suas lágrimas, um arbusto novo, que fez a terra fender.
Os índios cavaram e retiraram grossas raízes, brancas como o corpo da indiazinha. E a planta ficou conhecida como Mani-oca, que significa “casa de Mani”.

Um poema conta uma história um pouco diferente sobre a lenda da
mandioca:
Nasceu num dia de sol
Uma índia mui gentil...
Era neta de um guerreiro
Da forte tribo Tupi.
O velho guerreiro da tribo
Desejou matar a filha
Que lhe dera tal netinha,
Por julgar ser estrangeiro
O pai dessa curumim.
Num sonho feliz, porém,
Escutou dizer-lhe alguém:
“se você hoje maldiz
a criança que nasceu
cedo vai se arrepender.
Foi Tupã que a enviou,
Deixe, pois, a mãe viver...”
Mani, assim se chamou
Aquela bela menina,
Que pouco tempo durou,
Pois Tupã, bem pequenina,
Para o céu logo a levou.
Foi enterrada na oca,
E uma planta viçosa
Na terra forte brotou,
Cresceu e frutificou.
Todos logo então buscaram
Naquela casa Tupi,
E no fundo encontraram
A raiz que tinha a forma
Do corpinho de Mani.
Julgaram os índios que a planta
Lhes desse força e vigor,
Comeram dela bastante
E exaltaram seu sabor.
E foi assim que aprendeu
O bravo povo Tupi
A fazer uso da planta
Que se chamou mandioca
Em memória de Mani

A mandioca é um alimento bastante energético, contém, ainda, razoáveis quantidades de vitaminas do Complexo B, principalmente Niacina e minerais como o Cálcio, Fósforo e Ferro participam da formação dos ossos, dentes e sangue. Conforme o tipo, a polpa da mandioca deve apresentar cor branca ou amarelada uniforme e a casca deve soltar-se com facilidade. Mas, mesmo de boa qualidade, convém conservar a mandioca por apenas 2 dias quando fresca. No entanto, descascada e coberta com água numa vasilha, ela dura por mais tempo, assim como, depois de cozida.

Composição por 100g
Calorias 151kcal
Glicídios 36g
Proteínas 1g
Lipídios Tr
Cálcio 15mg
Fósforo 29mg
Ferro 0,3mg
Sódio 2mg
Potássio 208mg
Fibras 1,9g
Fontes: Alimentação e cultura

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Fazendo as refeições em restaurantes e lancherias



Peça para visitar a cozinha do estabelecimento, é um direito seu (Lei Municipal 7766/96 e Dec.Mun. 11487/96), mas obedeça os critérios exigidos para essa visita (uniformização, uma pessoa de cada vez, etç.). Faça a visita antes das refeições. Depois pode ser tarde e decepcionante.
Observe a limpeza do local e a presença de insetos ou roedores. A apresentação dos garçons e cozinheiros dá uma idéia sobre o local: se estão usando uniformes limpos e completos (avental e touca ou boné), se aparentam saúde, se têm bons hábitos de higiene.
No salão ou área de consumo, analise a higiene e como os alimentos estão expostos (buffts quentes, estufas, balcões quentes, refrigerados ou com gelo), a limpeza dos equipamentos e as temperaturas. Não esqueça: alimentos quentes devem estar BEM QUENTES e os refrigerantes BEM GELADOS. Isso serve para as sobremesas à base de leite e ovos, saladas com carne e maionese, salgados em geral (esfihas, pastéis, empanados, entre outros), que também não podem ficar expostos à temperatura ambiente.
E não esqueça, higiene não é luxo! Um estabelecimento bem simples e caprichado pode ser mais seguro que um restaurante luxuoso! As vezes, as aparências enganam!
Fonte: Equipe de Vigilância de Alimentos.

sábado, 16 de agosto de 2008

É REALMENTE ORGÂNICO??



As considerações ambientais, sociais e políticas são tão importamtes quanto à nutrição na cultura orgânica. A popularidade dos alimentos orgânicos e naturais continua a aumentar. Apesar da palavra natural não ser regulamentada, alguns tomaram ações para estabelecer padrões voluntários para o uso de orgânico como uma descrição para alimento. Em outubro de 2002, um alimento designado como Aorganic@ atingiu os padrões de um produção e manuseio identificados e regulamentados pelo USDA; no mercado, o alimento é rotulado com a palavra Aorganic @ ou um pequeno adesivo com o selo USDA Organic. Para um alimento receber a designação Aorganic @, 95% dos ingredientes devem ter sido produzidos em campos que utilizam recursos renováveis e conservam o solo e água para intensificar a qualidade ambiental. A carne, frango, ovos e produtos de laticínio Aorganic @ são produzidos a partir de animais criados sem antibióticos ou hormônios der crescimento. As frutas e hortaliças são cultivadas sem pesticidas convencionais, fertilizantes a base de petróleo ou fragmentos de esterco à base de fertilizantes. A terra na qual as colheitas orgânicas são cultivadas precisa estar sem pesticidas e herbicidas há mais de 3 anos antes de uma plantação ser colhida. Além disso, a bioengenharia ou a radiação ionizante não pode ser utilizada na produção do alimento. Para um produto ou fazenda utilizar a designação Aorganic @, um profissional certificado aprovado pelo governo deve inspecionar a fazenda ou produto; obter esta designação é ato voluntario.

Fonte: Krause
Dados de Organic Foods get national standards.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Obesidade

A obesidade é uma enfermidade heterogênea, complexa e multifatorial. É o problema de má-nutrição (por excesso) característico das sociedades desenvolvidas. Encontram-se freqüentemente pacientes obesos hospitalizados, o que representa um desafio para todos os profissionais especializados em terapia nutricional.
As estatísticas mostram que a obesidade aumenta os riscos de outras doenças como:
Diabete melito, gota, doenças biliares, aterosclerose e hipertensão, insuficiências respiratórias (asma, bronquite crônica, etç.). Aumentam também os riscos cirúrgicos, complicações da gravidez e distúrbios do crescimento. Em síntese, “ a obesidade reduz a expectativa de vida dos que dela padecem”.
Assim, longe de ser um problema meramente estético, é um problema de saúde pública de grande envergadura, que deve ser encarado como tal.
A obesidade humana é acompanhada por um aumento marcante do número de células adiposas. Através da perda de peso, pode-se conseguir a diminuição no tamanho celular, mas o número de células permanece alto. O aumento número é maior quando a obesidade ocorre precocemente do que quando se inicia mais tarde. Não se sabe se o estímulo para aumento do numero de células adiposa é nutricional, endócrino, comportamental, genético ou alguma associação dessas combinações.
O tecido adiposo, sob o ponto de vista metabólico, é um dos tecidos mais ativos do organismo humano. Apresenta renovações constante dos componentes lipídicos, com síntese de novos ácidos graxos (lipogênese) e sua esterificação em glicerídeos, e a hidrólise das gorduras armazenadas (lipólise), com liberação de ácidos graxos, que são aproveitados pelas células com fonte de energia.
Na lipogênese , a formação de gorduras ocorre à custa dos nutrientes não lipídicos, principalmente a partir de carboidratos. Nas pessoas obesas ocorre maior utilização de carboidratos, principalmente para o processo de reesterificação dos ácidos graxos, os quais logo são depositados como triglicerídeos no tecido adiposo.
Definição e Métodos Diagnostico

Em primeiro lugar, é preciso diferenciar os termos sobrepeso e obesidade, muitas vezes utilizados como sinônimos. Enquanto o primeiro significa um aumento exclusivo de peso, o segundo representa o aumento da adiposidade corpórea. Para esclarecer estes conceitos e evitar confusões, define-se obesidade como uma enfermidade crônica, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura a um nível tal que a saúde esteja comprometida.
Além do excesso de gordura corpórea, deve-se considerar ainda sua distribuição regional, uma vez que excesso de gordura localizada na região abdominal é um fator de risco maior de morbidade que o excesso de gordura corpórea em si.
Para diagnosticar e avaliar os riscos relacionados à obesidade é preciso, portanto, determinar a composição corpórea e definir o tipo de distribuição da gordura corpórea.

Relação peso-estatura- índice de massa corpórea (IMC)

As relações peso-estatura apresentam grande precisão, pois, ao utilizar padronizações adequadas, suas medições oferecem baixas margem de erro. O índice de massa corpórea (IMC) é uma forma útil e muito prática de avaliar a obesidade, calculado pela divisão do peso ( em quilogramas) pela estatura ao quadrado (em metros). Contudo, tem o incoveniente de não distinguir o aumento de gordura ou músculo, ainda que com ele tenhamos a melhor correlação entre peso e massa de gordura ( grau de correlação: 0,7 a 0,8). Ademais, o IMC não fornece informação sobre distribuição de gordura corpórea.
Relação cintura e quadril

Para a circunferência da cintura. Com uma fita métrica posicionada horizontalmente na linha media entre a extremidade da ultima costela e a crista ilíaca e mantida te tal forma que permaneça na posição ao redor do abdome sobre o nível da cicratiz umbilical, para que proceda a leitura da circunferência, no milímetro mais próximo.
A circunferência do quadril é obtida pelo ponto de maior circunferência sobre a região glútea.
A razão cintura-quadril (RCQ) é estabelecida dividindo-se os valores encontrados para as referidas circunferências.


RCQ= Perímetro da cintura /Perímetro do quadril (divisão)
Como regra e para fins práticos, uma relação inferior a 1 para homens e 0,85 para as mulheres pode ser aceita como excluída da área de risco.


Forma clinicas da obesidade

Além da classificação da obesidade, segundo o IMC, as formas clinicas da obesidade, de acordo com a distribuição de gordura ou com o segmento corpóreo predominante, dividem-se em três grupos:

Obesidade andróide: tabém chamada troncular ou central, lembra o formato de uma maçã. Sua presença se relaciona com alto risco cardiovascular;
Obesidade ginóide: caracteriza-se por um deposito aumentado de gordura nos quadris, comparada com uma pêra. Sua presença está relacionada com um maior risco de artroses e varizes;
Generalizada

Fontes: Nutrição Clínica no Adulto. Lilian Cuppari
Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, Dan L. Waitzberg
Manual Dietoterapico, Navarro
Krause
Imagem Google.

sábado, 9 de agosto de 2008

NUTRIÇÃO E CÂNCER

Fenótipo
A maioria dos cânceres não precisam de hormônios de crescimento para se desenvolver como os tecidos normais necessitam.
Crescem de forma desorganizada, umas sobre as outras, diferente das células normais que sofrem inibição por contato.


DIFERENÇA ENTRE TUMOR E CÂNCER

TUMOR: corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. Quando o tumor se dá por crescimento do numero de células, ele é chamado neoplasia: que pode ser benigna ou maligna.

Câncer: é neoplasia maligna. As neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e o tumor apresenta limites bem nítidos. Elas tampouco invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. Por exemplo, o lipoma e o mioma são tumores benignos.
Tumores Benignos:
Massa em expansão com crescimento de forma lenta e organizada
Não são capazes de infiltrar, invadir ou criar metástases para locais distantes
Desenvolvem cápsula fibrosa (separa o tumor do tecido do hospedeiro) com limites nítidos, sem invadir os tecidos vizinhos. Se assemelham ao tecido original
Raramente constitui um risco de vida.
Tumores Malignos:
Crescem rapidamente de modo infiltrativo, de maneira desorganizada
Grande capacidade de invadir tecidos vizinhos produzindo metástases.
Não apresentam cápsula bem definida
Destruição do tecido circundante
São de difícil ressecção cirúrgica .

EPIDEMIOLOGIA

Segundo a OMS o câncer atinge 9 milhões de pessoas e mata cerca de 5 milhões a cada ano.

É a 2º causa de morte nos países desenvolvidos perdendo para doenças cardiovasculares.







Tumores Benignos:

1. Calázio, pálpebra superior.

2. Molusco Contagioso, borda da pálpebra inferior, central.

3. Granuloma Piogênico, pálpebra superior.

Tumor Maligno:

4. Carcinoma Basocelular, pálpebra inferior.

O que é câncer????

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo.
Câncer ( carcinoma) palavra grega de karkinos- caranguejo
Diferentes tipos de cânceres correspondem aos vários tipos de células do corpo. Ex:
A pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem inicio em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma.
Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.

Câncer de Mama





Esta imagem é muito triste!!!!




A formação do câncer de mama depende do processo de iniciação de origem genética.
Depende de lesão no DNA cromossômico, herdada ou adquirida, que leva a perda de regulação do ritmo de multiplicação celular.
Pode ocorrer em mulheres e homens.
Aproximadamente para cada 200 casos de câncer de mama em mulheres existe um em homem.

Fazer Auto Exame para prevenção:

Observe a ilustração



Mamografia




Fatores de risco

Genéticos: mães ou irmã com câncer de mama
Historia pessoal de câncer de mama (↑ riscos de doença na outra mama) 1º gestação após 35 ou 40 anos
Menopausa tardia
Doença proliferativa benigna da mama
Reposição hormonal após menopausa
Álcool
Fumo
Obesidade

Tratamento da anorexia

↑ nº de refeições
↓ volume de alimentos em cada refeição
Optar por alimentos da preferência
Ingerir alimentos de maior densidade calórica
Evitar alimentos light
Evitar alimentos e preparações de odores fortes
Ingerir sucos de frutas nos intervalos para ↑ consumo de nutrientes e calorias

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Anemia do esporte ( Anemia Hipocrômica Microcítrica Transiente)


A desnutrição aumentada de eritrócitos, juntamente com as concentrações de hemoglobina , ferro sérico e ferritina diminuídas podem ocorrer no início e nos estágios iniciais de um programa de treinamento vigoroso. No passado, chamada de hemoglobina hemoglobinúria de marcha, acreditava-se que esta anemia tenha surgido em soldados como resultado do trauma mecânico sofrido pelos eritrócitos durante as marchas longas. Os eritrócitos nos capilares são comprimidos todas as vezes que os pés tocam o chão, até que queimem, liberando hemoglobina. Acreditou-se que uma situação similar existisse nos corredores, especialmente nos de longa distância; entretanto, agora se acredita que seja uma anemia fisiológica, isto é, um problema transiente de volume e diluição sanguíneos.
Os atletas com concentrações de hemoglobina abaixo da necessária para distribuição ótima de oxigênio podem se beneficiar do consumo de alimentos ricos em nutrientes e ferro, garantindo que suas dietas contenham proteínas adequada evitando chá, café, antiácidos, bloqueadores de h₂ e tetraciclina, os quais inibem a absorção de ferro.nenhum atleta deve tomar suplemento de ferro, a menos que seja diagnosticada uma deficiência de ferro verdadeira com base em contagem sangüínea completa com nível de ferritina sérica, diferencial, nível de ferro sérico, TIBC e porcentagem de saturação de capacidade ligante do ferro. Os atletas do sexo feminino, vegetarianas, envolvidas em esportes de resistência ou que estão entrando no estirão crescimento também estão em risco de anemia por deficiência de ferro e devem, portanto, ser submetidas a monitoração periódica.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Anemia da Desnutrição protéico-energética



A proteína é essencial para a produção apropriada de hemoglobina e hemácias. Devido à redução na massa celular e, desta forma, às necessidades de oxigênio na desnutrição protéico-energética (DPE), poucas hemácias são necessárias para oxigenar o tecido. Como o volume sangüíneo permanece o mesmo, este número reduzido de hemácias com baixo nível de hemoglobina (anemia hipocrômia normocítica), que pode imitar a anemia por deficiência de ferro, é realmente uma anemia fisiológica ( não prejudicial) ao invés de farmacológica (prejudicial). Na DEP aguda, a perda de massa de tecido ativo pode ser maior que a redução do numero de hemácias, levando à policitemia( aumento no número de hemácias (o mesmo que eritrócitos e glóbulos vermelhos) no sangue). O corpo responde a esta produção de hemácias, que não é um reflexo da deficiência de proteínas e aminoácido, mas de um suprimento excessivo de hemácias. O ferro liberado da desnutrição de hemácias normais não é reutilizado na produção de eritrócitos mas é armazenado, de modo que as reservas de ferro são com freqüência adequados. A anemia por deficiência de ferro pode reaparecer com a reabilitação quando a massa de eritrócitos se expande rapidamente.
A anemia de DPE pode ser complicada por deficiências de ferro e de outros nutrientes e pelas infecções, infestações parasitárias e má absorção associadas. Uma dieta sem proteína é normalmente deficiente em ferro, ácido fólico e, menos freqüentemente, vitamina B12.
A principais fontes de proteína animal são:
carnes,
ovos
e laticínios.

Já as melhores fontes de proteína vegetal são:
feijões,
lentilhas,
soja
e amendoim.

Anemia por Deficiência de Cobre


O cobre e outros metais pesados são essenciais para a formação apropriada de hemoglobina. A cerulosplasmina, uma proteína que contém cobre, é necessária para a mobilização normal de ferro dos seus locais de armazenamento para o plasma. Em um estado deficiente em cobre, o ferro não pode ser liberado, levando a baixos níveis séricos de ferro e hemoglobina, mesmo na presença de reservas de ferro normais. Outras conseqüências da deficiência de cobre sugerem que as proteínas de cobre são necessárias para a utilização de ferro pelo eritrócito em desenvolvimento e para as funções ótimas da membrana do eritrócito.
As quantidades de cobre necessárias para a síntese normal de hemoglobina são tão mínimas que são normalmente supridas de modo amplo por uma dieta adequada; entretanto, a deficiência de cobre pode ocorrer em lactentes amamentados com leite de vaca ou fórmulas para lactentes deficiente em cobre. Ela também pode ser vista em crianças ou adultos com síndrome de má absorção ou que estejam recebendo nutrição parenteral total a longo prazo sem cobre.O cobre é distribuído amplamente nos alimentos, inclusive nos produtos animais (exceto leite) e a maioria das dietas fornece entre 0,6 e 2mg/dia. Os alimentos ricos em cobre são mariscos (ostras), vísceras (fígado, rim), carnes de músculos,chocolates, nozes, grãos cereais, leguminosas secas e fruta secas. Em geral a frutas e os vegetais contêm pouco cobre.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Métodos questionáveis para a redução de peso do peso corporal



São muitos os interesses econômicos que giram em torno do emagrecimento já que constituem grandes soma de dinheiro supostamente colocadas a serviço da saúde.
Em geral promovem-se sugestões ou conselhos que vão desde o aceitável até o absurdo ou mágico, que, sem duvida, exercem uma grande pressão social, já que, muitas vezes, são risco importante para saúde e uma grande perda de dinheiro e tempo.
Podem ser chamadas de modas dietéticas porque são práticas alimentares populares e temporárias, que carecem de um fundamento cientifico e que se caracterizam por promover resultados rápidos e atraentes.
É importante conhecer as mais comuns, tanto suas características como seus perigos....
Os exemplos das modas dietéticas são numerosos; vou limitar a recordar e resumir as mais importantes dos últimos tempos. Todas prometem resolver de forma total e definitiva o problema da obesidade.

Dieta rica em proteínas e pobre e carboidratos

É conhecida sob vários nomes ( como dieta revolucionária do Dr. Atkins) e proclama a perda de peso devido à ação dinâmica especifica das proteínas e para o efeito anoréxico que aparece na Cetose.
Perigos. É carente em fibras e em algumas vitaminas e minerais. Grande parte das calorias provém das gorduras, especialmente saturadas; é rica em colesterol e purinas. As acetona, produtos do metabolismo das gorduras, originam, em quantidades excessivas, náuseas, anorexia, fadiga e apatia.
As proteínas produzem muitos resíduos nitrogenados, que devem ser eliminados por via renal, gerando sobrecarga e risco de hipericemia.
“ Não produz nenhuma mudança favorável na conduta alimentar”
As opiniões autorizadas de organizações responsáveis, como a Associação Americana de Dietistas, condenaram-na oficialmente por considerar essas dietas restritas em carboidratos potencialmente perigosas para a saúde, por elevar o colesterol e o ácido úrico.

Dietas de um só alimento

Há numerosas dietas que enfatizam o consumo de um único alimento ou grupos de alimentos ( dieta do sorvete, dieta do limão, dieta da toronja, etç.) e que proclamam que esses tem propriedades capazes de aumentar o metabolismo.
Contudo, não se demonstrou que nenhum alimento ou nutriente por si mesmo tenha a capacidade de produzir perda de peso.
A efetividade dessas dietas radicais na restrição da variedade, como o que se reduz o consumo calórico total.
Perigos. São indesejáveis porque são incompletas ( faltam muiitos nutrientes); além disso, não promovem nenhuma mudança na conduta alimentar.
Dieta das proteínas líquidas

Promovida pelo Dr. Linn, que propôs emagrecer por meio de um hidrolisado de colágeno obtido originalmente dos chifres, pés e couro dos bovinos.
Essa dieta também chamada de dieta da ultima chance. Em um trabalho publicado no New England Jurnal of Medicine, contabilizaram-se 15 mortes súbitas atribuíveis a essa dieta, apenas nos EUA.
Nem preciso citar os perigos!

Dieta medica de Scarsdale

Idealizada pelo Dr. Tarnower, diretor do centro medico de mesmo nome, propõe o emagrecimento rápido ( 10Kg em 2 semanas), alternando 14 dias de dieta, combinados de liberdade dietética, que, na realidade, também é limitada.
Embora não crie perigos, o maior inconveniente está, por um lado, em que promove a utilização de alimentos caros e sofisticados que, em muitos casos, não se ajustam a nossos hábitos alimentares, e, por outro lado, em que tão pouco tempo a conduta alimentar não pode mudar.

A fibra emagrecedora

A moda dietética, nos últimos anos, teve seu centro de atração no uso de fibras em diferentes formas de preparo: cápsulas, pó, selos, etç.; como elemento útil e fundamental para emagrecer.
A descoberta do valor de saciedade que proporciona a fibra, ao permanecer muito tempo no estômago e retardar seu esvaziamento, é o argumento serio que se usou na promoção de algumas delas. Todas são propagandeadas como fibras naturais; algumas delas provêm da goma guar (galactomanano do endosperma de leguminosas); em outras, não se especifica sua origem.
Embora não existam efeitos secundários descritos até o momento, é preciso levar em conta que o emprego de fibras não deve deixar de lado a ingestão de uma alimentação adequada tanto na restrição calórica como no conteúdo de nutrientes, já que não a substitui de modo algum. Alem disso, deve-se ter presente que mesmo efeito satisfatório pode ser conseguido a apartir da inclusão de porções generosas de hortaliças de folhas cruas, que, por sua vez, proporcionam uma cota de vitaminas e minerais, sem significar um gasto econômico extra, o que ocorre com produtos dietéticos especiais.

Dietas formuladas

No mercado atual, também abundam outros produtos (pós, refrescos, fórmulas para reconstituir, bolachas, chocolates em barra, sopas, etç.),de venda livre e que são oferecidos como substitutos de comidas. Esses merecem a mesma análise realizada nas anteriores.

Programas comerciais

Outro método em vigência para emagrecer é mediante programas oferecidos para a perda de peso, que prometem perdas rápidas com dietas de 800 a 1.000 Kcal e com controle de peso muito freqüentes.
Outros oferecem comidas em vidros e, no melhor dos casos, aulas sobre nutrição e modificação de hábitos alimentares.
São programas efetivos para a perda de peso, mas não para a manutenção de peso a longo prazo.
Para uma dieta segura procure um profissional nutricionista!!!!!

sábado, 2 de agosto de 2008

TORTA DE BRÓCOLIS

Vale a pena experimentar, brócolis e´uma ótima fonte de cálcio importante para a manutenção e formação de ossos e dentes, boa fonte de vitaminas A e C tabém apresenta ácido fólico indicado para gestantes.

Ingredientes:

1 xícara de chá deleite
½ xícara de chá óleo
1 xícara chá farinha de trigo
1 xícara de chá maisena
1 colher de sopa de fermento em pó
3 Ovos
Sal à gosto
Manteiga para Untar

Recheio:

4 xícaras de chá de brócolis pré cozido
½ xícara de chá de tomate seco picado
1 dente de alho amassado
½ xícara de chá de azeitonas picadas
50g de queijo parmesão ralado
Sal à gosto

Modo de fazer:

No liquidificador, bata os ingredientes da massa até ficar homogênea. Coloque metade dela em uma fôrma untada. Misture os ingredientes do recheio e coloque sobre a massa na fôrma. Cubra com o restante da massa e leve ao forno, pré aquecido, por 20 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Decore e sirva.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Pão de Forma e Pão Francês:


Compare o Pão de Forma com o Francês.

As quantidades comparadas referem-se a uma fatia de pão de forma e metade de um pão francês:
1. Calorias
O de forma tem e média 64 caloria, 11 a menos do que o francês. A quantidade de açúcar ( sim, este ingrediente entra na receita) explica a diferença.

2. Fósforo
O nutriente que reduz a fadiga aparece mais no pão de forma. São 24 miligramas contra 21 do francês.

3. Gorduras
O francês é um pouquinho mais magro, com 0,77 grama da substância, enquanto o de forma tem 1.

4. Carboidratos
Quem precisa controlar esse nutriente para normalizar os triglicerídeos deve dar preferência ao pão de forma, que tem 12 gramas ,contra 14 do francês.

5. Fibras
Enquanto a receita do pão francês tem 0,6 grama, algumas marcas do de forma apresentam até o triplo disso, ou seja, 1,8 grama aproximadamente.

6. Cálcio
O mineral essencial para a saúde dos ossos aparece um pouco mais no pão de forma: 29 miligramas. O que sai do forno de padaria tem 27.

7. Sódio (sal de cozinha)
Embora o francês seja conhecido também como pão de sal tem 145 miligramas do tempero, o de forma não fica atrás, com cerca de 170 miligramas.

HIPERTENSÃO


A hipertensão é um problema de saúde pública comum nos países desenvolvidos. A hipertensão não tratada leva a muitas doenças degenerativas, inclusive insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia em estagio terminal e doença vascular periférica. Ela é com freqüência chamada de “matador silencioso” porque as pessoas com hipertensão podem ser assintomáticas por anos e por isso ter um acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco fatal. Apesar de nenhuma cura estar disponível, a prevenção e o tratamento diminuem a incidência de hipertensão e seqüelas da doença. Parte do declínio na mortalidade por doença cardiovascular durante as duas ultimas décadas tem sido atribuído ao aumento da detecção e controle da hipertensão.

A prevalência é de 22,3 a 43,9 % em cidades do Brasil. > ou igual a 140/90 mmHG
É a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais (140/90mHg).
Maior freqüência de internação hospitalar
É um fator de risco independente, linear e contínuo para a DOENÇA CARDIOVASCULAR

FATORES DE RISCO

Idade. A pressão aumenta linearmente com a idade ;
Sexo e Etnia. É mais prevalente em mulheres afrodescendentes ;
Nível Socioeconômico Nível socioeconômico mais baixo está associado a maior prevalência de hipertensão;
Sal. O excesso de sódio contribui para a ocorrência de hipertensão;
Obesidade. O excesso de massa corporal é fator predisponente para a hipertensão (20 a 30% dos casos);
Álcool. O consumo elevado de bebidas alcoólicas aumenta a pressão arterial;
Bebidas alcoólicas ingeridas fora das refeições aumenta o risco para hipertensão, independente da quantidade ingerida;
Estudo brasileiro revelou que, em indivíduos adultos, 50,8 % sabiam ser hipertensos, 40,5% estavam em tratamento e apenas 10,4% tinham a pressão arterial controlada.
DIAGNÓSTICO
COMO MEDIR A PRESSÃO?
Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo
Evitar bexiga cheia
Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes
Não ingerir bebidas alcoólicas, café, e não fumar 30 minutos antes
Manter as pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado
Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito
Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido
Solicitar para que não fale durante a medida


Orientações nutricionais:
Diminuir o consumo de sódio ( sal de cozinha), evitar o saleiro a mesa.

Temperos que podem ser usados à vontade em substituição ao sal ( orégano, salvia, louro, manjerona, cebola, tempero verde,cebolinha, manjericão, páprica, pimenta, etç..),

Evitar molhos prontos ou a base de queijos;
•Alimentos desaconselhados:

•Salgadinho, temperos prontos a base de alho e sal, caldo de carne e galinha, em cubos, sopas prontas, embutidos em geral, presuntos, queijos, mortadelas
•salames,salamitos,copa,maionese, catchup, mostarda, charque, torresmo, conservas em geral, vegetais enlatados, azeitonas, bacon, lingüiça, alimentos pré prontos, salsichas, batatas fritas com sal, margarinas com sal, manteigas, cremes de leite, molhos gordurosos, frituras , patês.

Restrição de álcool

Não fumar

Fonte: Livros: Nutrição Clínica mo Adulto Lilian Cuppari e Krause.



Procure um médico e/ou nutricionista.