As estatísticas mostram que a obesidade aumenta os riscos de outras doenças como:
Diabete melito, gota, doenças biliares, aterosclerose e hipertensão, insuficiências respiratórias (asma, bronquite crônica, etç.). Aumentam também os riscos cirúrgicos, complicações da gravidez e distúrbios do crescimento. Em síntese, “ a obesidade reduz a expectativa de vida dos que dela padecem”.
Assim, longe de ser um problema meramente estético, é um problema de saúde pública de grande envergadura, que deve ser encarado como tal.
A obesidade humana é acompanhada por um aumento marcante do número de células adiposas. Através da perda de peso, pode-se conseguir a diminuição no tamanho celular, mas o número de células permanece alto. O aumento número é maior quando a obesidade ocorre precocemente do que quando se inicia mais tarde. Não se sabe se o estímulo para aumento do numero de células adiposa é nutricional, endócrino, comportamental, genético ou alguma associação dessas combinações.
O tecido adiposo, sob o ponto de vista metabólico, é um dos tecidos mais ativos do organismo humano. Apresenta renovações constante dos componentes lipídicos, com síntese de novos ácidos graxos (lipogênese) e sua esterificação em glicerídeos, e a hidrólise das gorduras armazenadas (lipólise), com liberação de ácidos graxos, que são aproveitados pelas células com fonte de energia.
Na lipogênese , a formação de gorduras ocorre à custa dos nutrientes não lipídicos, principalmente a partir de carboidratos. Nas pessoas obesas ocorre maior utilização de carboidratos, principalmente para o processo de reesterificação dos ácidos graxos, os quais logo são depositados como triglicerídeos no tecido adiposo.
Definição e Métodos Diagnostico
Em primeiro lugar, é preciso diferenciar os termos sobrepeso e obesidade, muitas vezes utilizados como sinônimos. Enquanto o primeiro significa um aumento exclusivo de peso, o segundo representa o aumento da adiposidade corpórea. Para esclarecer estes conceitos e evitar confusões, define-se obesidade como uma enfermidade crônica, que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura a um nível tal que a saúde esteja comprometida.
Além do excesso de gordura corpórea, deve-se considerar ainda sua distribuição regional, uma vez que excesso de gordura localizada na região abdominal é um fator de risco maior de morbidade que o excesso de gordura corpórea em si.
Para diagnosticar e avaliar os riscos relacionados à obesidade é preciso, portanto, determinar a composição corpórea e definir o tipo de distribuição da gordura corpórea.
Relação peso-estatura- índice de massa corpórea (IMC)
As relações peso-estatura apresentam grande precisão, pois, ao utilizar padronizações adequadas, suas medições oferecem baixas margem de erro. O índice de massa corpórea (IMC) é uma forma útil e muito prática de avaliar a obesidade, calculado pela divisão do peso ( em quilogramas) pela estatura ao quadrado (em metros). Contudo, tem o incoveniente de não distinguir o aumento de gordura ou músculo, ainda que com ele tenhamos a melhor correlação entre peso e massa de gordura ( grau de correlação: 0,7 a 0,8). Ademais, o IMC não fornece informação sobre distribuição de gordura corpórea.
Relação cintura e quadril
Para a circunferência da cintura. Com uma fita métrica posicionada horizontalmente na linha media entre a extremidade da ultima costela e a crista ilíaca e mantida te tal forma que permaneça na posição ao redor do abdome sobre o nível da cicratiz umbilical, para que proceda a leitura da circunferência, no milímetro mais próximo.
A circunferência do quadril é obtida pelo ponto de maior circunferência sobre a região glútea.
A razão cintura-quadril (RCQ) é estabelecida dividindo-se os valores encontrados para as referidas circunferências.
RCQ= Perímetro da cintura /Perímetro do quadril (divisão)
Como regra e para fins práticos, uma relação inferior a 1 para homens e 0,85 para as mulheres pode ser aceita como excluída da área de risco.
Forma clinicas da obesidade
Além da classificação da obesidade, segundo o IMC, as formas clinicas da obesidade, de acordo com a distribuição de gordura ou com o segmento corpóreo predominante, dividem-se em três grupos:
Obesidade andróide: tabém chamada troncular ou central, lembra o formato de uma maçã. Sua presença se relaciona com alto risco cardiovascular;
Obesidade ginóide: caracteriza-se por um deposito aumentado de gordura nos quadris, comparada com uma pêra. Sua presença está relacionada com um maior risco de artroses e varizes;
Generalizada
Fontes: Nutrição Clínica no Adulto. Lilian Cuppari
Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica, Dan L. Waitzberg
Manual Dietoterapico, Navarro
Krause
Imagem Google.
Um comentário:
É isso aí, gordura faz mal: Não só para os gordos, mas para os magros tbm! E a obesidade é um grande perigo né... =/
Obrigada pelo comentário no meu post! Vc tem razão...
bjU
;*
Postar um comentário