quinta-feira, 30 de abril de 2009

ATENÇÃO FIQUE ESPERTO!

Campanha do Ministério da saúde alertando os perigos do álcool!

CLIC NA IMAGEM


SE FOR DIRIGIR NÃO BEBA!!!!!

terça-feira, 28 de abril de 2009

O que é a alergia alimentar?


Alergia alimentar é uma resposta anormal do organismo a diferentes tipos de proteínas de alimentos. Dependendo dos mecanismos envolvidos, os sintomas podem ser imediatos ou mais tardios.

Quais são os sintomas de uma alergia alimentar? Quando os sintomas aparecem?
Os sintomas podem acometer diversos órgãos: pele (na forma de urticária, inchaço dos olhos e boca ou eczema), trato gastrintestinal (diarréia com ou sem sangue, vômitos), respiratório (chiado no peito) ou sistêmicos (reações anafiláticas, falta de ganho de peso e/ou altura). Os sintomas podem aparecer de forma imediata (de segundos até 2 horas após a ingestão do alimento), o que torna a reação potencialmente mais grave, ou mais tardios (horas ou até dias após a ingestão), representados principalmente por reações gastrintestinais.

Quais são as causas?

O paciente com alergia alimentar reconhece as proteínas alimentares como “inimigos” do organismo, e por isso seu sistema imunológico produz substâncias nocivas como forma de combater estas proteínas. As substâncias liberadas levam aos sintomas observados nas reações alérgicas. Isso é mais comum em crianças devido à imaturidade de seu sistema imunológico.

Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar?

Enquanto as alergias alimentares são reações imunológicas contra as proteínas dos alimentos, as intolerâncias são conseqüentes à falta de enzimas específicas que digerem certos carboidratos (açúcares dos alimentos) ou distúrbios anatômicos que impeçam a correta digestão. O exemplo mais típico é a intolerância à lactose: a falta de uma enzima chamada lactase impede a quebra da molécula de lactose e isso faz com que haja distensão abdominal, gases e diarréia.

Como a pessoa pode saber se tem alguma alergia alimentar, antes de sofrer alguma crise?

Como é feito o diagnóstico?Infelizmente não há como predizer se uma pessoa vai ter alergia a determinado alimento antes que ela entre em contato com este alimento e manifeste as reações. O diagnóstico é baseado numa cuidadosa história clínica, junto com alguns exames laboratoriais (teste de puntura de extratos de alimento na pele ou exames de sangue específicos). O padrão ouro do diagnóstico, no entanto, é o teste de provocação oral, que sempre deve ser realizado na presença de um médico experiente.

Por que uma pessoa começa a ter uma alergia a algum tipo de alimento da noite para o dia, sendo que sempre ingeriu aquele alimento e nunca aconteceu nada?

Os alimentos mais relacionados às alergias com início na idade adulta são os frutos do mar e o amendoim. Estes alimentos são compostos por proteínas que necessitam de uma exposição mais prolongada ao sistema imunológico antes que este os reconheça como “inimigos”.

É possível se curar da alergia alimentar? Há tratamento?

Embora existam algumas linhas de pesquisa para o tratamento específico das alergia alimentares, como as vacinas, a única opção, até o momento, é a restrição absoluta de suas proteínas da dieta. Para alguns alimentos, como o leite, isto não é tarefa fácil, visto que suas proteínas estão freqüentemente presentes na dieta habitual. No entanto, a maior parte das alergias iniciadas na infância são perdidas até os 5 anos de idade.

Quais são os alimentos mais comumente envolvidos em alergia alimentar?

Existe um grupo de 8 alimentos responsáveis por 90% das alergias alimentares: leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar.

Quais são os alimentos mais comumente envolvidos em intolerância alimentar?

Sem dúvida o leite é o alimento mais freqüentemente envolvido nas intolerâncias. A intolerância pode ser devida à diminuição da enzima lactase, muito comum em adultos, ou secundária a lesões da mucosa gastrintestinal, como o que acontece após algumas infecções virais que levam a diarréia (exemplo: rotavírus).

Quais são os fatores de risco para a alergia alimentar?

Crianças com alto risco para alergias alimentares são aquelas cujos pais e/ou irmãos apresentam alergias como asma (bronquite), rinite alérgica, eczema alérgico ou alergia alimentar. Não é possível predizer fatores de risco para pacientes que iniciem sua alergia após a idade adulta, mas há indícios que indivíduos que já apresentem outras alergias tenham maior predisposição.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Tire suas dúvidas sobre a gripe suína


Surto da doença já matou dezenas de pessoas no México e chegou aos EUA e Europa.
Infectologistas em todo o mundo estão trabalhando para responder a casos de gripe suína no México, nos Estados Unidos e no Canadá, além de suspeitas em outros países. Entenda o que é a doença e quais seus riscos.
O que é a gripe suína?
É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.
O atual surto, que teve início na América do Norte, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.

Quão perigosa é a gripe suína?
Os sintomas da gripe suína em humanos parecem ser semelhantes aos produzidos por gripes comuns, sazonais.
Esses sintomas incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, sensação de frio e fadiga.
A maioria dos casos registrados até agora no mundo parecem ser brandos, mas no México foram registradas várias mortes.

Esta doença no México é um novo tipo de gripe suína?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que alguns dos casos registrados são formas não conhecidas da variedade H1N1do vírus Influenza A.
Ele é geneticamente diferente do vírus H1N1 que vem atacando humanos nos últimos anos e contém DNA associado aos vírus que causam as gripes aviária, suína e humana, incluindo elementos de viroses europeias e asiáticas.
Os vírus da gripe têm a capacidade de trocar componentes genéticos uns com os outros, e parece provável que a nova versão do H1N1 resultou de uma mistura de diferentes versões do vírus, que podem normalmente afetar espécies diferentes no mesmo animal hospedeiro.
Os porcos normalmente oferecem uma condição boa para que esses vírus se misturem.

O quanto as pessoas devem se preocupar?
Quando um novo tipo de vírus da gripe aparece e adquire a capacidade de ser transmitido de pessoa para pessoa, é monitorado de perto para verificar seu potencial de gerar uma epidemia global, ou pandemia.
A Organização Mundial da Saúde advertiu que, considerados em conjunto, os casos no México e nos Estados Unidos podem gerar uma pandemia e afirma que a situação é séria.
Porém os especialistas dizem que ainda é muito cedo para avaliar completamente a situação.
Atualmente, eles dizem que o mundo está mais perto de uma pandemia do que em qualquer época após 1968.
Ninguém conhece todo o impacto potencial de uma pandemia, mas especialistas advertem que poderia custar milhões de vidas em todo o mundo.
A pandemia de gripe espanhola, iniciada em 1918 e também causada por um tipo de vírus H1N1, matou 50 milhões e infectou 40% da população mundial.
Mas o fato de que em todos os casos registrados nos Estados Unidos os sintomas eram leves pode ser encorajador.
Isso sugere que a gravidade do foco no México pode ser resultante de algum fator específico ligado à localização - possivelmente um segundo vírus não relacionado que circula na comunidade.
Outra hipótese é de que as pessoas infectadas no México podem ter buscado tratamento num estágio posterior da doença.
Também pode ser o caso de que a forma do vírus circulando no México seja ligeiramente diferente da registrada em outros lugares, mas isso só poderá ser confirmado por análises de laboratório.
Também há a esperança de que, como os seres humanos são normalmente expostos a formas do H1N1 por meio de gripes sazonais, nossos sistemas imunológicos já estão preparados para combater a infecção.
Porém o fato de que muitas das vítimas serem jovens aponta para algo incomum. As gripes sazonais normais tendem a afetar mais os idosos ou os bebês.

O vírus pode ser contido?
O vírus parece já ter começado a se espalhar pelo mundo, e muitos especialistas acreditam que a sua contenção, numa era de viagens aéreas fáceis, deverá ser muito difícil.
A gripe suína pode ser tratada?

As autoridades americanas dizem que duas drogas geralmente usadas para tratar casos de gripe, Tamiflu e Relenza, se mostraram úteis no tratamento de casos que aconteceram até agora.
Porém esses remédios devem ser ministrados nos estágios iniciais da doença para terem efeito.
O uso desses medicamentos também torna mais difícil que pessoas infectadas passem o vírus para outros.
Ainda não está claro que efeito as atuais vacinas podem ter para oferecer proteção contra o novo tipo do vírus, já que ele é geneticamente diferente de outros tipos.
Uma vacina foi desenvolvida em 1976 para proteger os seres humanos de um tipo de gripe suína.
Porém a vacina provocou efeitos colaterais graves, com mais mortes por causa da vacina do que por causa do foco de gripe.

O que eu devo fazer para me proteger?
Qualquer pessoa com sintomas de gripe e que podem ter tido contato com o vírus da gripe suína, como aqueles que moram em áreas afetadas do México ou viajaram para o país, devem procurar ajuda médica.
Mas os pacientes não devem ir a clínicas médicas, para evitar transmitir a doença para outras pessoas. Em vez disso, elas devem ficar em casa e contactar seus serviços de saúde para receber recomendações.
Nesta segunda-feira, a União Europeia recomendou aos seus cidadãos que evitem viajar às áreas afetadas pela doença.

Que medidas posso tomar para evitar a infecção?
Evite contato com pessoas que parecem não estar bem e que tenham febre e tosse.
Medidas comuns para se evitar infecções e de higiene manual podem ajudar a reduzir a transmissão de viroses, incluindo a gripe suína em humanos.
Estas medidas podem ser simples como cobrir a boca e o nariz quando tossindo ou espirrando, usar um lenço de papel quando possível e jogando-o fora logo após o uso.
É importante também lavar as mãos frequentemente com água e sabão para evitar que o vírus se propague de suas mãos para a face ou para outra pessoa. Outra providência é limpar a maçaneta de portas com frequência, usando produtos normais de limpeza.
Ao cuidar de uma pessoa gripada, o uso de máscara cobrindo o nariz e a boca diminui o risco de transmissão.

É seguro comer carne de porco?
Sim, não há evidência de que a gripe suína pode ser transmitida ao se comer carne de animais infectados.
Mas é essencial que a carne tenha sido cozida direito. Uma temperatura acima de 70 C mataria o vírus.

E a gripe aviária?
O tipo de vírus da gripe aviária responsável pela morte de algumas centenas de pessoas no sul da Ásia nos últimos anos é diferente do da gripe suína.
O vírus da atual gripe suína é o H1N1 e o da gripe aviária é oH5N1.Especialistas temem que o H5N1 tem o potencial de gerar uma pandemia por causa de sua capacidade de mutação rápida.
Mas até agora, ela permanece de forma geral uma doença de pássaros.
Os humanos infectados, sem excessão, trabalhavam em contato próximo com pássaros e casos de transmissão entre humanos são extremamente raros. Não há indícios de que o H5N1
tem
a habilidade de ser transmitido facilmente de uma pessoa à outra.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ilha das Flores!!

Considerado um dos melhores documentários em curta-metragem do cinema brasileiro, o filme fala sobre a pobreza do povo brasileiro de forma única e irônica, através da Ilha das Flores, que serve como depósito de comida que a classe média não consome e banquete para os necessitados.
Assistam um curta filmado na cidade de Porto Alegre onde moro...Pena que após 20 anos ele continue atual...



terça-feira, 21 de abril de 2009

Selinho!!!!!!!!!

Este Selinho ganhei do Blog Beautifull Girl Brasil:



Eu sou uma pessoa bonita porque me alimento bem incluindo os macronutrientes carboidratos, lipidos e proteina. Combinando uma alimentação variada e colorida com vitaminas e minerais...heheheheh
Cuido da pele, cabelo, unhas sou vaidosa!!

“Por isso, muito mais do que ser ou estar bela, é importante se sentir bela”

Sou bacana tenho amigos que gostam de mim, e também sei voltar a atrás e reconhecer meus erros, sou alegre trabalho com crianças que dão risada o tempo todo...

Nossa é complicado "eu" falar de mim.... (hehehehe)

Blogs (amigo Masculino), sei que o selinho é meio feminino mas estou incluindo vocês também!!

Eu vou repassar para:

Ana Paula: http://alfabetizacaoconsciente.blogspot.com/

Deby (Pati): http://viciadaemcinema.blogspot.com/

Lygia : http://sobreamoreseanjos.blogspot.com/

http://saudeeplantas.blogspot.com/

Ana Martins: http://avesemasas.blogspot.com/

Ana Coelho: http://anakoelho.blogspot.com/

Ana: http://analutile.blogspot.com/

Luana: http://adocevidadelulu.blogspot.com/

Mércia: http://merciamuriel.blogspot.com/

Vivian: http://vvdavivian.blogspot.com/

Mari Amorim: http://felinodamadrugada1.blogspot.com/

Aline: http://brechodebebeparabebe.blogspot.com/

A Voz Do Povo: http://comnexo.blogspot.com/

Beez: http://beezzblogger.wordpress.com/

Sami: http://papelderecado.blogspot.com/

David: http://sverdades.blogspot.com/

FEBRE AMARELA NO RS


Recebi este texto por e-mail:


A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus conhecido como flavivírus. A transmissão não é feita diretamente de uma pessoa para outra. O contágio se dá quando o mosquito pica uma pessoa infectada e posteriormente pica um indivíduo sadio. Se este não for vacinado, contrai a doença. A febre amarela pode aparecer em áreas urbanas, silvestres e rurais. Em áreas silvestres, a transmissão é realizada pelos mosquitos do gênero Haemagogus, que picam os macacos, principais hospedeiros, e posteriormente o homem. Já em áreas urbanas, a transmissão é realizada pela pessoa não imunizada, que uma vez infectada em áreas silvestres, serve como fonte de infecção para o Aedes aegypty (mosquito da dengue).

Os sintomas aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada. A pessoa apresenta febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dores no corpo, icterícia (cor amarelada na pele e nos olhos) A doença apresenta curta duração, no máximo dez dias. Como não existe tratamento específico para febre amarela, o mesmo consiste em repouso, reposição de líquidos e uso de medicação sintomática, como o paracetamol, evitando os salicilatos, em função do risco de hemorragias. O diagnóstico é essencialmente clínico; em formas mais graves ( que podem levar a morte) é realizado através do isolamento viral em amostras de sangue ou de tecido hepático.

A vacina é a única forma de evitar a doença. A primeira dose deve ser tomada a partir de 1 ano de idade e o reforço deve acontecer a cada dez anos. A vacina é recomendada a todas as pessoas que viajam para regiões endêmicas como Centro Oeste, Norte, e por estados como Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Uma das formas de prevenção é informar a população sobre a doença e como evitá-la: não deixando água parada se acumular em cisternas, caixas d’água, latas, pneus e vasos de plantas.

Outras informações sobre febre amarela estão disponíveis por meio do:

- Disque Vigilância (150) da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul;

- Disque Saúde (0800-61-1997) do Ministério da Saúde

Além dos sites oficiais: www.saude.rs.gov.br e
www.saude.gov.br/svs.

Não esqueça de vacinar-se 10 dias antes de viajar para uma dessas cidades:

Carazinho - Cerro Largo - Cruz Alta - Erechim - Frederico Westphalen - Ijuí - Não-Me-Toque - Passo Fundo - Sananduva - Santa Rosa - Santo Ângelo - Soledade - Três Passos - Alecrim - Alpestre - Ametista do Sul - Barra da Guarita - Bossoroca - Caiçara - Campinas das Missões - Cândido Godoi - Criciumal - Derrubada - Dezesseis de Novembro - Doutor Maurício Cardoso - Esperança do Sul - Garruchos - Horizontina - Itacurubi - Jaguari - Jarí - Mata - Nova Candelária - Nova Esperança do Sul - Novo Machado - Palmitinho - Pinheirinho do Vale - Pirapó - Planalto - Porto Lucena - Porto Mauá - Porto Vera Cruz - Porto Xavier - Roque Gonzáles - Santiago - Santo Antonio das Missões - Santo Cristo - São Borja - São Francisco de Assis - São Luiz Gonzaga - São Nicolau - São Paulo das Missões - São Pedro do Sul - São Vicente do Sul - Tenente Portela - Tiradentes do Sul - Toropi - Tuparendi - Vicente Dutra - Vista Alegre - Vista Gaúcha.

sábado, 18 de abril de 2009

O Equilíbrio Ômega-3 e Ômega-6

Existe grande número de trabalhos rigorosamente científicos que atestam a importância da escassez de ácidos gordurosos ômega-3 que veio se acentuando na maioria das dietas ocidentais no decorrer do século XX.
Os ácidos ômegas-3( ω-3) e ácidos ômega-6 (ω-6) são duas famílias de ácidos gordurosos poliinsaturados que são necessários para o crescimento, para as membranas celulares e para a produção de eicosanóides, que são mensageiros químicos que auxiliam na regulação da coagulação do sangue, da pressão sanguínea e da imunidade. Eles são necessários para o desenvolvimento ocular e do cérebro. Estes ácidos essências ( que não podem ser sintetizados pelo organismo )devem ser proporcionados pela dieta. É muito importante que eles sejam consumidos em proporção adequadas, 2 partes ou menos de ácidos ω -6 para 1 parte de ácidos ω- 3. Houve, no ultimo século, grande preponderância dos ácidos ômegas-6 e escassez dos ácidos ômegas-3 na nossa dieta, de 10 a 20 partes de ácidos ω-6 para 1 parte de ω-3.
O desequilíbrio entre os ácidos gordurosos essenciais esta sendo visto pelos cientistas com muita preocupação, pois acredita-se que a predominância dos ácidos da família ω-6 , juntamente com aumento do consumo das gorduras saturadas (animais), o alcoolismo, o tabagismo e a falta de atividade física, são responsáveis por muitas doenças atuais, como a arteriosclerose, a doença cardíaca coronária, a obesidade, o diabete, alguns tipos de câncer, a depressão e outras. Por isso, estão sendo feitas recomendações para enriquecer a dieta com produtos contendo ácidos ω-3 consumindo peixes (ou cápsulas de óleo de peixe), óleo de canola, semente de linho,nozes Pecan, e verduras de folhas verdes e para reduzir os produtos que contêm ácidos ω-6 (principalmente óleos de vegetais ricos em ω-6, como óleos de milho, soja e de girassol, entre outros).
O homo habilis, nosso ancestral, viveu há 2 milhões de anos no Vale Rift da África oriental.
Ele deixou alguns instrumentos primitivos e por isso recebeu o nome de homem habilidoso. Alimentavam-se com verduras, frutas e também carnes e peixes.
Na formação genética do Homo sapiens, uma das influencias mais importantes foi a alimentação. Um exemplo particularmente esclarecedor foi a evolução do cérebro humano, que triplicou de tamanho durante os últimos três milhões de anos. A pesquisa recente sugere que a dieta foi decisiva para permitir o aumento do tamanho do cérebro. Um cérebro maior e mais inteligente ocorre somente em condições ótimas. Grande quantidades de ácidos essenciais das famílias ω-6 e ω-3, foram necessários para a formação de uma estrutura ótima para o cérebro. Dessa forma, é explicada a expansão rápida do córtex cerebral em hominídeos, durante os dois últimos milhões de anos, graças à disponibilidade de um perfil de lipídeos contendo proporções iguais de ω-6 e ω-3. A algumas espécies de hominídeos tinham dietas em frutas, mas os nossos ancestrais diretos dependeram muito de peixe, abrindo a porta para a rápida evolução do cérebro. Esta sendo aceito que o acréscimo na disponibilidade de ácidos gordurosos essenciais de cadeias longas, especialmente ω-3, foram os impulsionadores do crescimento explosivo do cérebro; sem suas fontes abundantes , o complexo e único sistema nervoso humano não poderia ter se desenvolvido, independentemente de outros fatores.
Mas, embora a nossa biologia tenha sido formada na era paleolítica, houve durante o último milênio, particularmente durante o último século, marcantes diferenças nos nossos hábitos e na nossa dieta. Elas iniciaram na Revolução Agrícola, há 10 mil anos e, especialmente, após a Revolução Industrial, no fim do século XVIII. Mas, não foram acompanhadas por mudanças na nossa biologia e na nossa genética. Portanto, uma alteração absoluta e relativa dos ácidos ω-3 e ω-6 ocorreu nos alimentos das sociedades ocidentais, durante os últimos 100 anos. Existia um equilíbrio entre ácidos ω-3 e ω-6, durante milhões de anos em que ocorreu a história evolucionaria do gênero Homo, e as alterações dietéticas ocorreram em resposta a essas influencias dietética. As alterações dietéticas que ocorreram durante os últimos 100-150 anos é um fenômeno totalmente novo na evolução humana.
Foi somente a partir da Revolução Industrial que as mudanças no consumo de alimentos ocorreram rapidamente. Essas mudanças são refletidas principalmente no aumento de consumo de gordura animal e nos desequilíbrios de ácidos ω-3 e ω-6.
Nossa propensão para fritar sem motivos os alimentos aumenta o conteúdo de gordura. Assim, os humanos cozinharam seus alimentos durante varias centenas de milhares de anos, e possivelmente durante mais de um milhão de anos. Enquanto cozinhar no vapor e assar foram técnicas comuns, a fritura não.
Desenvolvemos suprimentos em proteínas, o que é útil em termos de crescimento. Mas em termos de gorduras, somente foi desenvolvida a gordura não essencial ( trans por exemplo) além dos ácidos ω-6 , amplamente presentes nos óleos vegetais processados; enquanto tornaram-se escassas as fontes de ácidos ω-3. Nossa fisiologia hoje é feita para funcionar com a dieta da Idade da pedra. Mas as mudanças mais importantes ocorreram em relação ás gorduras, com o seu impacto no metabolismo lipídico e nas funções endócrinas. Por isso os cientistas acreditam que surgiram mudanças fisiológicas responsáveis por muitas doenças modernas, como aterosclerose, depressão e câncer. Conforme eles acreditam, há muitas discrepâncias entre a nossa dieta atual e a dos nossos ancestrais embora nossa biologia seja a mesma; a maior delas está na falta de ácidos ω-3 e no excesso de ω-6.
Ficou claro, portanto , que houve um declínio na qualidade da nossa dieta. A maioria dos nutricionistas concorda que a dieta que foi adotada pelas sociedades ocidentais, durante o último século, contribuiu para o acentuado aumento de freqüências da doenças coronária, da obesidade, do diabetes e de alguns tipos de câncer. Conforme Alexander Leaf, médico do Masachusetts General Hospital e professor da Universidade de Harvard, “ somente neste século, estas doenças se transformaram em problemas de saúde dominantes”.
Por fim é recomendado a todos que aumentem a ingestão alimentos ricos em ω-3, consumam mais frutas e verduras diariamente, incluam feijões, ervilhas e nozes na alimentação , óleos de canola e oliva e peixe. são bem vindos e diminuam as fontes ω-6 ,( frituras), gorduras trans, e óleos ricos em ω-6 como óleo de milho, soja e girassol.


Fonte: Livro Ômega-3 e ômega 6 o equilíbrio dos ácidos gordurosos essenciais na prevenção de doenças. Dr. Luis Alberto Fagundes.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Anvisa faz alerta sobre alimentos contaminados


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou, na última quarta-feira, 15 de abril, um alerta sobre a contaminação de agrotóxicos nos alimentos vendidos nos supermercados. Por meio de um estudo, foram avaliadas 17 culturas entre frutas, verduras e legumes. Das 1.173 amostras coletadas, 15,29% estavam irregulares quanto aos resíduos de agrotóxicos. O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aproveitou sua participação no lançamento da sétima edição do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) para destacar o alerta dado pelo governo, profissionais de saúde pública e entidades médicas para a sociedade sobre a necessidade de mudança do padrão alimentar. Segundo Temporão, comer menos gordura e aumentar a quantidade de frutas, legumes e verduras são importantes desde que os alimentos sejam seguros para o consumo.

Ingredientes proibidos
Os resultados insatisfatórios referem-se tanto à quantidade de resíduos, que excedem os limites máximos estabelecidos em legislação, ou à presença de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento.Entre 2002 e 2006, foram proibidos os ingredientes ativos benomil, heptacloro, monocrotofós, lindano e pentaclorofenol. Outros, como captana, folpete, carbendazim, clorpirifós e metamidofós, tiveram restrição de uso.Durante o ano de 2008, o trabalho de reavaliação de agrotóxicos utilizados no país foi marcado por longa batalha judicial. Foi necessário derrubar liminares favoráveis às empresas, que impediam a avaliação de seus produtos. Só assim a Anvisa pode dar continuidade ao seu trabalho.

Os campeões de irregularidades
O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades, presentes em 64% das amostras analisadas. Depois dele vêm morango, cenoura e uva, com índices de irregularidades superiores a 30%. A boa notícia trazida pelo estudo foi que as irregularidades encontradas foram menores que aquelas verificadas no estudo anterior. O tomate, por exemplo, baixou de 44,72% para 18,27%, entre 2007 e 2008, enquanto que a batata caiu de 22% para 2%, no mesmo período. A banana foi de 6,53% para 1,03%. Outros itens como arroz, feijão, manga, batata, banana, cebola e maçã, não tiveram irregularidades em mais de 4,5% da mostra.

Prevenção
Para prevenir a ingestão excessiva de agrotóxicos, deve-se lavar muito bem, em água limpa e corrente, frutas, verduras e legumes, e deixá-los de molho em uma solução de hipoclorito de sódio. A lavagem deve então ser repetida. Outra dica é dar preferência a produtos de época, que geralmente contêm menos resíduos de agrotóxicos, assim como os certificados, tais como orgânicos e com indicação de origem, que são alternativas mais seguras.
Receita da Solução de Hipoclorito de Sódio:
1 colher de sopa de clorofila aquela apropriada para alimentos ( diz no rotulo)
1 litro de água
Tempo do molho 15 minutos após lave em água corrente.

Outros resultados
Confira a tabela de índices encontrados em cada um dos grupos de alimentos avaliados, bem como o comparativo entre as análises feitas desde 2002. No caso do abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva, não houve avaliação nos anos anteriores.
Os resultados referem-se aos estados do Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Obs: observe o pimentão, a uva, cenoura e o tomate nesta tabela.
Fonte: Agência Saúde
N = Análises não realizadas* Grupo químico ditiocarbamato não analisado na cultura da alface em 2008

Referência(s)
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA. Nota Técnica para divulgação dos resultados do PARA de 2008. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/pdf/150409_para.pdf. Acessado em 17.04.2009.Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Reavaliações de agrotóxicos continuam suspensas. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/DIVULGA/NOTICIAS/2008/280708_3.htm. Acessado em 17.04.2009.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Adoçantes podem levar ao aumento de peso?

Um estudo publicado pela revista Norte-Americana de Neurociência ( Behavioral Neuroscience) no primeiro semestre de 2008, demonstrando a associação de aumento de peso em ratos de laboratórios que consumiram sacarina, suscitou interesse e preocupação com a saúde bem estar e controle de peso tanto entre profissionais quanto na população em geral. A pesquisa baseou-se num dos princípios básicos da fisiologia moderna: reflexo condicionado, o grande legado deixado pelo cientista russo Ivan Pavlov, ganhador do premio Nobel de Medicina. A teoria propõe que todos animais ( inclusive o homem) se condicionam de modo que um determinado estimulo fisiológico segue-se de uma experiência sensorial e fisiológica especifica. Em outras palavras, o organismo, ao ser estimulado, “espera” aquela conseqüência com a qual está acostumado e se regula em função disso.
Desde a primeira mamada o animal se acostuma com o fato de que o estimulo sensório do doce em suas papilas gustativas se segue de um aporte de nutrientes hipercalóricos. Isso determina um comportamento neurosensorial que regula a saciedade que regula a saciedade e o metabolismo. A quebra desta seqüência pode levar a um desequilíbrio na ingestão alimentar dos animais. Essa foi a hipótese testada no estudo. O consumo de adoçantes não calóricos ( que são mais doces que o próprio açúcar), pode levar a excessos na ingestão diária de calorias, numa compensação do organismo pela “falta” que sentiu após aquele estimulo vazio.
No estudo, os pesquisadores administraram uma refeição padrão (iogurte) em dois grupos de ratos: o primeiro adoçado com açúcar, o segundo com sacarina. Ao final, observaram que os ratos que ingeriram o alimento com sacarina apresentaram ganho de peso 20% maior, com maior ingestão calórica diária.

O resultado, a princípio é estranho. Porém, é preciso entender e interpretar os dados, sem jamais esquecer que o consumo de alimentos ricos em sacarose está ligado ao aumento de risco de obesidade, diabetes, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. O consumo de alimentos muito doces podem aumentar a “fissura” dos indivíduos por alimentos mais palatáveis ( e calóricos). A “ confusão” metabólica observada neste estudo mostra que os adoçantes ingeridos à revelia, sem um planejamento nutricional , podem contribuir para piorar o habito alimentar e aumentar a ingestão total de calorias. Tais resultados devem ser vistos com cautela, uma vez que o modelo experimentado foi realizado em ratos, cujo padrão de controle de ingestão alimentar difere dos seres humanos. Independentemente disso, as descobertas destas pesquisas sinalizam para a importância de se investigar melhor em seres humanos os diversos fatores que envolvem a gênese da obesidade.
Adoçantes são, sim, úteis para diminuir a ingestão de calorias e são seguros para o seu consumo, dentro da dose diária recomendada. O açúcar simples é uma fonte de calorias vazias, ou seja, sem qualquer valor nutritivo. Portanto, os edulcorantes podem e devem ser usados no controle de peso e da glicose, desde que sejam ingeridos como parte de um plano nutricional balanceado e com conteúdo adequado para o objetivo de peso do individuo.

Fonte: Revista do CRN 2 Nutrição março de 2009.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A CARÊNCIA ALIMENTAR DO PASSADO RECENTE


Há algum tempo, nossos problema de saúde era a principalmente as doenças infecciosas: pneumonia, tuberculose, difteria, febre tifóide e varíola eram as piores. Com o avanço da medicina, das condições sanitárias e da saúde pública, foi eliminada a maior parte das epidemias infecciosas. Uma nova série de doenças nos aflige agora: são as pragas modernas, já que seus índices aumentaram juntamente com o aumento da venda e distribuição de certos alimentos, assim como o crescimento da tecnologia dos alimentos.
No topo da lista estão diabete, câncer, doença cardíaca, ataque cardíaco e obesidade. A lista também inclui: asma, artrite, ansiedade e depressão, esquizofrenia, violência e outras.

É interessante lembrar que as deficiências alimentares já causaram sérios problemas de saúde, não sendo um fenômeno novo na historia. Assim mais de 100 anos atrás, o arroz polido branco substituiu o marrom integral como alimento básico em todo o Oriente ( Japão, Índia , Indonésia, etc.). A razão disso era simples: arroz branco se conserva melhor , podendo ser armazenado durante meses ou anos, sem deterioração. Entretanto, a casca externa, eliminada, contém maior parte das vitaminas e dos minerais do grão. Sem esses vitaminas, a dieta ficou deficiente em tiamina ( vitamina B1). A deficiência causou epidemias de beribéri, que mataram e aleijaram milhares de pessoas. No beribéri seco, os nervos degeneravam e os músculos atrofiavam. A paralisia iniciava-se nas pernas e se espalhavam para o resto do organismo. Podia a ver psicose grave. No beribéri úmido, as vitimas apresentavam insuficiência cardíaca congestiva e grandes edemas. Os sintomas apontavam para muitas doenças. Mas, as evidencias finalmente indicaram uma doença: o beribéri. A tiamina foi sintetizada nos laboratórios na década de 1930 e , quando introduzida na dieta, muitos pacientes enfraquecidos ou doentes mentais apresentaram melhoras recuperação milagrosa.

Outra deficiência, a pelagra ( deriva da palavra italiana, que significa pele grosseira), devastou a Europa durante o século XVIII. A pelagra comprometia muito mais do que a pele. Causava problemas mentais e físicos. Alguns sintomas eram diarréia, dermatite e demência ( os 3Ds). A boca e a língua ficavam vermelhas e ulcerada. Às vezes, as ulceras se estendiam para o trato digestivo , com dor , diarréia ou constipação.a pele podia apresentar-se seca, erimatose escamosa, com espessamentos e cicatrizes permanentes. Fadiga, enfraquecimento, cefalalgia e artrite eram outros sintomas apresentados. Os sintomas mentais podiam variar de irritabilidade, nervosismo e depressão, a neurose e psicose grave.

A maioria das pessoas afetadas subsistia com dietas deficientes , constituídas por óleo de milho, xarope de milho, um pouco de banha, milho ou óleo de algodão e biscoitos de farinha de trigo refinada. As vitimas raramente tinham acesso a dietas melhores, com leite, ovoc, carne ou peixe.

Foram necessários 100 anos para os médicos reconhecerem e reunirem os varia dos sintomas numa única doença. Mesmo assim , a maioria das autoridades medicas resistia contra a conexão entre doença e nutrição, continuando a procurar uma causa infecciosa. Em 1937, a niacina foi identificada como membro de vitaminas do grupo B, sendo indentificada com o “fator que previne a pelagra”. Logo a após, Oe relatórios médicos descreveram recuperações milagrosas em pacientes que recebiam niacina. Em 1945, os cientistas descobriram que a niacina , em pequenas quantidades , poderia ser formada no organismo a partir do triptofano. Outro mistério fora resolvido.

Nós sempre fomos lentos para reconhecer deficiências nutricionais no passado. A historia da vitamina C é particularmente sugestiva. Hoje sabemos que a deficiência de vitamina C na dieta produz escorbuto, uma doença antiga, muitas vezes mortal, caracterizada por lesões cutâneas, vômitos sanguinolentos e morte. Mas isso não era sabido pelas nações da Europa Ocidental quando, no século XV, colocavam seus navios no oceano. Sem vegetais e frutas suficientes, as missões perderam grande parte da tripulação devido ao escorbuto.


Na viagem de Vasco da Gama à Índia, em 1497, entre Moçambique e Sofala, começou a aparecer o escorbuto na tripulação. O cronista Lopes de Castanheda descreve que, depois de transpor o Cabo das Tormentas, Vasco da Gama acreditou já estar encontrando sinais da Índia que procurava. Por isso, colocou o nome de Bons Sinais no rio a que chegou, nas costas de Moçambique, e resolveu consertar aí os seus navios,...

(...) o que foi feito em trinta e dois dias, e o consertaram muito bem: e neste passaram nossos assaz de trabalho com uma doença que lhes sobreveio (parece que do ar daquela região) que a muitos lhes inchavam as mãos, e as pernas e os pés. E com isto lhes cresciam tanto as gengivas sobre os dentes que não podiam comer e apodreciam-lhe, de maneira que não havia quem suportasse o fedor da boca, e com estes males padeciam dores mui grandes, e morreram alguns o que pôs a gente em grande desmaio.
(...) e mais por adoecerem os mais deles de lhe incharem as gengivas e lhes apoderecerem assim como no rio dos bons sinais e faziam-se-lhe medonhas chagas nas pernas e nos braços de que morreram trinta pessoas e os outros tanto montavam como mortos que não se podiam bolir, e com isto ia faltando a água e apertava-se a regra.

Vasco da Gama tinha 148 homens ao partir de Lisboa e retornou com 55. A maior parte dos 93 mortos pereceu de escorbuto. Como se vê, Castanheda acreditava tratar-se de uma doença do próprio local ("do ar daquela região").
Finalmente, em 1747, um cirurgião naval Inglês chamado James Lind descobriu que as laranjas e limões curavam pacientes com escorbuto. Seus clássicos estudos, publicados em 1753, são os primeiros a provar que um elemento essencial da alimentação podia prevenir a doença. Após outros 50 anos, a marinha britânica exigiu rações de limões ou laranjas em seus navios. A molécula de vitamina C ( ácido ascórbico) não seria descoberta até 1932, quando Charles Glenn King e W.A Waugh, da universidade de Pittsburgh, isolaram a substância cristalina do suco de limão.
FONTE:
O Equilibrio do ácidos gordurosos.

HUMOR

Escola de BOA MANEIRAS da Sr. Bijú:



domingo, 12 de abril de 2009

Adultos Obesos já são 13% no Brasil


Embora dados recentes mostrem que o brasileiro, em geral, pratica mais atividade física, consome menos carne gordurosa e mais frutas e hortaliças, por outro lado o índice de obesos está em alta, especialmente nos últimos anos. Hoje, 13% dos adultos são obesos, índice liderado pelas mulheres (13,6%) e um pouco menor entre os homens (12,4%). Estes números são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, Vigitel 2008, que acaba de ser divulgada pelo Ministério da Saúde.
A primeira edição da pesquisa Vigitel, em 2006, revelava que 11,4% dos brasileiros estavam obesos. Em 2007, o índice aumentou para 12,9%. A progressão se torna ainda mais preocupante quando se observam dados do Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF), de 1975, mostrando que 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres eram obesos.

O endocrinologista Marcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), comenta que “os dados do Vigitel apontam para um crescimento da obesidade no Brasil em homens e mulheres”. Segundo ele, na Pesquisa de Orçamentos Familiares, de 2002, “a obesidade acometia 8,9% dos homens e 13,1% das mulheres, enquanto que os números atuais são, respectivamente, de 12,4% dos homens (com um crescimento substancial de 3,5%) e de 13,6% das mulheres (com um aumento de apenas 0,5%)”.

Homens e Mulheres
O presidente da ABESO afirma que “esse crescimento menor no sexo feminino já vinha acontecendo desde a pesquisa de 1997, tendo tido inclusive uma estagnação do crescimento em mulheres da região Sudeste naquela ocasião”. Ele explica ainda que “em relação ao sobrepeso, também houve um aumento, de 40% das mulheres e 41,1% dos homens para 43,3% dos brasileiros de ambos os sexos. Analisando por sexo, vemos que os números novamente são mais alarmantes no sexo masculino: enquanto nas mulheres o sobrepeso ocorreu em 39,5% (reduziu 0,5%), nos homens houve um aumento de 41,1% para 47,3%. O Dr. Marcio Mancini alerta para o fato de que “a obesidade não vem só, mas é acompanhada por uma série de doenças. Os números mostram que é necessário e urgente que medidas sejam tomadas no sentido de incentivar a prevenção e o tratamento da obesidade no Brasil”.

Alimentação Mais Saudável
Na contramão da progressão do número de obesos no país, os dados sobre consumo de frutas e hortaliças mostram que os brasileiros consomem hoje três vezes mais estes alimentos do que em 2006. Neste ano, apenas 5,5% dos adultos consumiam a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – ou seja, cinco porções diárias, em pelo menos cinco dias por semana.


FONTE: ABESO

Eis o Cordeiro de Deus! Ele é a nossa Páscoa...

Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. Passagem de Cristo - “deste mundo para o Pai”, da “morte para a vida”, das “trevas para a luz”. Sua mais conhecida conotação religiosa se vincula aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de São João Baptista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1:29) e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5:7). Na missa, os católicos repetem a frase de João Baptista.

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

A sequência da liturgia para todos os domingos do Ano Cristão está na dependência da Páscoa, exceto os domingos do Advento, que são sempre quatro Domingos antes do Natal, não importando se cai no Domingo ou em outro dia da semana.


Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de os Cristãos se reunirem aos domingos (literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath). Esta tradição foi modificada posteriormente por algumas igrejas protestantes que retornaram ao costume judeu de guardar o sábado .

FELIZ PÁSCOA



quinta-feira, 9 de abril de 2009

Fruta de beber


Os sucos industrializados são uma mão na roda para mães que precisam ganhar tempo — e isso ninguém discute. E podem mesmo fazer bem

Basta agitar, colocar o canudinho e tomar.

Práticos até dizer chega, os sucos prontos, em embalagens individuais ou não, ganham cada vez mais espaço no carrinho de supermercado de pais e mães ultra-ocupados. E têm lugar cativo na lancheira dos baixinhos.

De olho nesse mercado ávido por novidades, os fabricantes se esmeram nos lançamentos. Oferecem sucos naturais de incontáveis sabores e turbinados com vitaminas ou ingredientes que integram a seletíssima lista de alimentos funcionais — caso da soja, a queridinha dos nutricionistas de norte a sul.

Páreo duro para os feitos em casa, pelo menos no quesito praticidade. Como os pais têm a saudável mania de querer o melhor para seus filhos, é inevitável que se perguntem se, ao optar pela bebida pronta, não estarão deixando a qualidade em segundo plano.

Sinto confirmar o que você talvez já suspeitasse: o que vem na caixinha não se compara àquela bebida preparada na hora, com frutas escolhidas a dedo e muito carinho. Diferentemente de algumas versões industrializadas, o suco feito em casa é totalmente livre de corantes e conservantes (presente principalmente nos refrescos) e adoçado na medida certa.

Suas vitaminas ficam preservadas, desde que tomados logo após o preparo, bem entendido. O suco caseiro só é pobre em fibras, assim como os prontos. Esses nutrientes amigos do bom funcionamento do intestino se perdem no processo de extração do sumo da polpa.

Doce demais
Segundo os especialistas, um dos maiores inconvenientes dos sucos prontos é a quantidade de açúcar, como concluiu a nutricionista Martha Paschoal, do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, em um levantamento recente. Para efeito de comparação, ela conta que um copo de suco de laranja feito na hora (200 ml) tem, em média, 9,7 gramas desse componente. Já uma caixinha de mesmo sabor conta com 26 gramas. Por isso, ao dar duas, três dessas caixinhas por dia a seu filho, você pode estar cevando um futuro gordinho se ele estiver no grupo de risco.Isso não quer dizer que essas alternativas de lanche devem ser abolidas. Nada disso. Os sucos prontos têm lá suas vantagens. Além de trazer a fruta para o cardápio dos baixinhos, que muitas vezes torcem o nariz para as versões in natura, eles têm boas doses de vitaminas. Muitas vezes basta uma porção para chegar à dose diária recomendada desses nutrientes. E aqui, outro ponto para os sucos prontos. A vitamina C da fruta espremida em casa some do copo rapidamente, pois se degrada a jato quando em contato com o ar e o calor. Se a criança demora para beber, pode dar adeus a esse nutriente famoso por fortalecer o sistema imunológico e combater os radicais livres, agentes responsáveis pelas doenças degenerativas. A ordem, então, é preparar e tomar. Com os prontos, isso não ocorre.

Saída de emergência
Vitaminados de um lado, açucarados demais de outro. O melhor, então, é saber tirar partido com moderação. Pode, sim, colocar uma caixinha na lancheira da escola, desde que acompanhada de uma fruta para garantir as fibras. E também não é nenhum pecado levar um desses produtos em passeios ou viagens. Em casa, já sabe: dê preferência ao suco natural, com pouca ou nenhuma adição de açúcar. “Evite mais do que uma dessas caixinhas por dia”, aconselha Fábio Ancona Lopez, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para as crianças que estão na fase pré-escolar, a dose não deve ultrapassar metade da porção.” A nutricionista Daniela Silveira, que também é pesquisadora da Unifesp, arremata: “Como elas têm o estômago pequeno, metade dele fica ocupada pelo líquido e isso dá uma sensação de saciedade. Aí elas deixam de ingerir outros alimentos importantes”.

Os reis da vitamina C
Além de agradar o paladar da criançada, eles fortalecem o sistema imunológico e combatem os maléficos radicais livres

Ades em vários sabores

Possui 38 mg por porção, o equivalente a 83% do valor diário recomendado com base em uma dieta de 2 mil calorias. Mas se o seu objetivo é usá-lo também como uma alternativa para o leite de vaca, alto lá. “Nessas bebidas, a proteína de soja é superdiluída”, afirma Roberto Hermínio Moretti, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade de Campinas (FEA/ Unicamp). “Uma concentração tão baixa não traz os mesmos benefícios do leite de soja tradicional.” Segundo a Unilever, fabricante do Ades, quem tem intolerância à lactose ou precisa fazer um controle do colesterol deve optar pela versão original, que contém 5 g de proteína por porção de 200 ml, semelhante à dos produtos lácteos.

Maraú Orgânico Mix — laranja/acerola

Além de ser produzido sem agrotóxicos, contabiliza 150 mg do nutriente, o que corresponde a 240% do valor diário recomendado

.• Del Vale sabor pêssego

São mais de 12 sabores, entre eles os diferentes laranja com mel e abacaxi com hortelã. Fornece 93% do valor diário recomendado de vitamina C.

Suco Mais sabor caju

Turbinado com 108 mg de vitamina C, o que corresponde a 180% do valor diário. O de manga ainda é enriquecido com 244 mcg de vitamina A (30% do valor diário recomendado).

Uma bebida, diferentes versões

Sucos feitos na hora

À base de frutas frescas, têm mais vitaminas e minerais do que a versão industrializada.

Em embalagem longa vida

Prefira os classificados como suco natural ou néctar, que contam com uma quantidade maior da polpa da fruta e não têm conservantes.

Sucos orgânicosSeguem as especificações do grupo dos néctares.O diferencial é que são feitos com produtos sem agrotóxicos.

Polpas congeladas

Elas perdem um pouco a qualidade e a quantidade de vitaminas, comparadas com os sucos feitos na hora. Mas são uma opção interessante para quem deseja controlar a quantidade de açúcar, pois é o próprio consumidor que adiciona ao prepará-lo.

Sucos em pó e refrescos

Além de conter uma quantidade mínima de suco de fruta, estão lotados de açúcar e produtos químicos, como os que dão cor, sabor e aroma, e podem desencadear alergias. Evite.

Levo este ou aquele?

Decidir pelo melhor entre tantas ofertas, convenhamos, não é tarefa fácil. A menos que você siga instruções tão simples quanto estas:

• Olho vivo no rótulo. Os sucos industrializados precisam ter registro no Ministério da Agricultura e especificar o número de inspeção na embalagem. Isso garante que o produto segue as regras legais de fabricação.


• Saiba quem é quem. De acordo com Rogério Tochini, pesquisador científico do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), em Campinas, os sucos são enquadrados em três categorias — natural, néctar e refresco —, classificadas segundo sua composição. A primeira designa as bebidas que contêm a polpa e o suco concentrado da fruta – no caso da manga e da goiaba, espécies mais viscosas, podem ter até 10% de água potável.


• A grande maioria dos sucos de caixinha é classificada na categoria de néctar. Eles também contam com a polpa da fruta, só que em quantidade menor (entre 25% e 50%), além de levar mais água e açúcar. Não podem ter aditivos químicos, como corantes e conservantes, e devem ser pasteurizados.

• Os refrescos contam com a mesma composição, mas o suco da fruta entra em menor quantidade (entre 10% e 20%). Eles contêm aromatizantes e corantes. “Os sucos naturais e os néctares são as opções mais saudáveis”, explica Tochini. “Bebidas com corantes, que podem desencadear alergia, e outros ingredientes químicos devem ser evitadas.” Não custa lembrar: casos de alergia por corantes são raros, mas não impossíveis.

Fonte: Saúde é vital.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Bebidas Energéticas: O café da nova geração?


Não é incomum os estudantes consumirem elevadas doses de bebidas energéticas para aumentar a sua concentração, já que estudam muitas vezes por toda a noite e com um elevado esforço mental. "As bebidas energéticas são o café de uma nova geração", diz Stéphanie Côté, nutricionista da Universidade de Montréal. "Essas bebidas são feitas de açúcar e cafeína e podem ter um impacto negativo sobre a saúde."
De acordo com um relatório de 2008, o consumo de bebidas energéticas apresenta uma tendência crescente para a faixa etária entre 18 a 24 anos de idade. Este segmento de mercado continua a crescer, à medida que crianças mais jovens começam a consumir estas bebidas antes de começarem mesmo a fazer qualquer tipo de actividade física.
Mas estas bebidas não são recomendados para atletas ou crianças com idade inferior a 12. "As bebidas energéticas não hidratam o corpo de forma eficiente", diz Côté. "Porque têm demasiado açúcar. E a cafeína não melhora necessariamente o desempenho físico. Em grandes quantidades, pode mesmo aumentar os riscos de fadiga e desidratação".
Vários estudos têm demonstrado que fortes doses de cafeína pode aumentar a hipertensão arterial, causar palpitações cardíacas, provocar irritabilidade e ansiedade, bem como causar dores de cabeça e insônia. Os Laboratórios de Nutrição Humana não recomendam que o consumo exceda em qualquer circunstância mais de duas latas por dia.
Mas muitos jovens não respeitar esta advertência. Além disso, perto de 50 por cento de jovens entre os 18 a 24 anos de idade afirmam consumir bebidas energéticas misturadas com álcool. Vodka Red Bulls está na moda, apesar das advertências contra misturar bebidas energéticas e álcool. "Normalmente quando alguém consome muito álcool, a sua cabeça gira e sente-se cansado. As bebidas energéticas cancelam estas sinais", explica Côté. "A pessoa sente-se bem e, portanto, continua a beber sem se aperceber já está bêbada."
Este comportamento pode ser destrutivo para o organismo a curto e a longo prazo, causar danos severos de saúde e em alguns casos, mesmo a morte. A Saúde desaconselha severamente a mistura de bebidas energéticas com álcool, seja em que circunstância for.
Fonte: Science Daily

quinta-feira, 2 de abril de 2009

BRECHÓ INFANTIL: DE BEBÊ PARA BEBÊ

Ambiente agradavél e de muito bom gosto onde encontramos roupas, acessórios, moda gestante e infantil de 0 a 5 anos e etç...

Venha conhecer!!!! Endereço: Av.Cristóvão Colombo 881 sala 401.