O número de pessoas que passam fome no mundo chegará neste ano ao recorde histórico de 1 bilhão, segundo a projeção mais atualizada da FAO.
A situação, que a organização descreve como "uma combinação perigosa de desaceleração econômica e preços de alimentos que insistem em se manter alto em muitos países", deve fazer com que 100 milhões de pessoas sejam empurradas para baixo da linha da pobreza.
"Embora importante progresso tenha sido obtido para reduzir a fome crônica na década de 1980 e na primeira metade de 1990, a fome aumentou inexoravelmente durante a última década", diz a organização.
"O número de famintos aumentou entre 1995-97 e 2004-06 em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina e no Caribe", acrescenta a FAO. "Mas inclusive nesta região os progressos históricos na redução da fome foram anulados como consequência da alta dos preços dos alimentos e da atual crise econômica."
Segundo o relatório, "a crise econômica se produz como continuação da crise alimentar e energética de 2006-08".
"Em termos reais, os preços têm permanecido em média 24% acima dos de 2006", acrescenta a entidade. "Para os consumidores pobres, que gastam até 60% de sua renda em alimentos básicos, isso significa efetivamente uma forte redução de seu poder aquisitivo."
A situação, que a organização descreve como "uma combinação perigosa de desaceleração econômica e preços de alimentos que insistem em se manter alto em muitos países", deve fazer com que 100 milhões de pessoas sejam empurradas para baixo da linha da pobreza.
"Embora importante progresso tenha sido obtido para reduzir a fome crônica na década de 1980 e na primeira metade de 1990, a fome aumentou inexoravelmente durante a última década", diz a organização.
"O número de famintos aumentou entre 1995-97 e 2004-06 em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina e no Caribe", acrescenta a FAO. "Mas inclusive nesta região os progressos históricos na redução da fome foram anulados como consequência da alta dos preços dos alimentos e da atual crise econômica."
Segundo o relatório, "a crise econômica se produz como continuação da crise alimentar e energética de 2006-08".
"Em termos reais, os preços têm permanecido em média 24% acima dos de 2006", acrescenta a entidade. "Para os consumidores pobres, que gastam até 60% de sua renda em alimentos básicos, isso significa efetivamente uma forte redução de seu poder aquisitivo."
Emergentes
A organização ressalta que os países pobres e em desenvolvimento são, de longe, os que mais abrigam desnutridos.
E eles são também os mais vulneráveis à crise global: os investimentos direcionados a eles devem cair 32% neste ano (segundo o FMI), assim como o volume de remessas de estrangeiros (entre 5% e 8%, de acordo com o Banco Mundial).
O relatório diz que soma-se a isso uma queda no volume do comércio mundial (entre 5% e 9%, segundo o FMI e a OMC) e a redução no volume de ajuda internacional.
"Não podemos ficar indiferentes à situação atual de insegurança alimentar no mundo", alertou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Ele também pediu mais mecanismos para elevar a produtividade agrícola dos países pobres.
"Esta crise silenciosa da fome, que afeta um em cada seis seres humanos, representa um sério risco para a paz e a segurança mundiais", acrescentou.
Segundo a FAO, muitos dos que passam fome vivem no campo - mas serão os pobres da cidade que, afetados duramente pela piora da situação econômica e pelo aumento do desemprego, terão dificuldades de fazer frente à recessão mundial.
A FAO estima que 642 milhões de pessoas passem fome na região da Ásia e Pacífico. A África Subsaariana possui 265 milhões de pessoas com fome.
Em seguida, vêm a América Latina e Caribe (53 milhões), África do Norte e Oriente Médio (42 milhões) e os países desenvolvidos (15 milhões).
A organização ressalta que os países pobres e em desenvolvimento são, de longe, os que mais abrigam desnutridos.
E eles são também os mais vulneráveis à crise global: os investimentos direcionados a eles devem cair 32% neste ano (segundo o FMI), assim como o volume de remessas de estrangeiros (entre 5% e 8%, de acordo com o Banco Mundial).
O relatório diz que soma-se a isso uma queda no volume do comércio mundial (entre 5% e 9%, segundo o FMI e a OMC) e a redução no volume de ajuda internacional.
"Não podemos ficar indiferentes à situação atual de insegurança alimentar no mundo", alertou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Ele também pediu mais mecanismos para elevar a produtividade agrícola dos países pobres.
"Esta crise silenciosa da fome, que afeta um em cada seis seres humanos, representa um sério risco para a paz e a segurança mundiais", acrescentou.
Segundo a FAO, muitos dos que passam fome vivem no campo - mas serão os pobres da cidade que, afetados duramente pela piora da situação econômica e pelo aumento do desemprego, terão dificuldades de fazer frente à recessão mundial.
A FAO estima que 642 milhões de pessoas passem fome na região da Ásia e Pacífico. A África Subsaariana possui 265 milhões de pessoas com fome.
Em seguida, vêm a América Latina e Caribe (53 milhões), África do Norte e Oriente Médio (42 milhões) e os países desenvolvidos (15 milhões).
Notícia oficial FAO: http://www.fao.org/news/story/es/item/20568/icode/
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