Os ácidos graxos existentes na natureza apresentam ligações duplas entre os átomos com uma configuração especial chamada de "cis" pelos bioquímicos. Na ligação do tipo "cis" as moléculas se torcem de forma que os dois átomos de hidrogênio fiquem do mesmo lado da ligação dupla. Isto significa que a ligação entre os átomos é mais fraca por causa da forma irregular, o que provoca um ponto de fusão mais baixo - ou, no dialeto dos supermercados, não são sólidas à temperatura ambiente. Gorduras com ligações do tipo "trans" ou que não tenham ligações duplas ("gorduras saturadas") são sólidas à temperatura ambiente
Nos últimos anos, foram feitas medições de gorduras "trans" na membrana das células vermelhas do sangue humano, e o nível chegou a 20%, quando deveria ser zero. Foram usadas células vermelhas porque são fáceis de conseguir, mas podemos supor que a maioria das outras membranas celulares do corpo também contêm estas gorduras antinaturais. Os ácidos graxos com ligações "trans" presentes na membrana celular enfraquecem a estrutura da membrana e sua função protetora. Eles alteram a passagem normal de sais minerais e outros nutrientes pela membrana e permitem que micróbios patogênicos e substâncias químicas tóxicas penetrem na célula com mais facilidade. O resultado: células doentes e enfraquecidas, mau Funcionamento do organismo e um sistema imunológico exausto -em resumo, queda da resistência e aumento do risco de doenças. As gorduras "trans" também podem desorganizar o mecanismo normal do organismo de eliminação do colesterol. O fígado costuma lançar o excesso de colesterol na bile e enviá-lo para a vesícula, que se esvazia no intestino delgado logo abaixo do estômago. As gorduras "trans" bloqueiam a conversão normal do colesterol no fígado e contribuem para elevar o nível de colesterol no sangue. Também provocam um aumento da densidade de lipoproteínas de baixa densidade (LDLs), considerada um dos principais causadores de aterosclerose (endurecimento das artérias). Além disso, as gorduras "trans" reduzem a quantidade de lipoproteínas de alta densidade (HDLs), que ajudam a proteger o sistema cardiovascular dos efeitos nocivos das LDLs. As gorduras "trans" também aumentam o nível de apolipoproteína A, uma substância do sangue que é outro fator de risco das doenças cardíacas. Na verdade, já se demonstrou que as gorduras "trans" provocam efeitos piores do que as gorduras animais saturadas
A margarina não é o único produto de supermercado a conter quantidade significativa de gorduras "trans". Qualquer "alimento" que tenha as palavras "hidrogenado" ou "parcialmente hidrogenado" no rótulo contém gorduras "trans" e deveria ser evitado. Você vai ficar surpreso ao descobrir quantos produtos na sua cozinha contêm gorduras "trans". Entre eles estão pão, biscoitos e salgadinhos, óleos vegetais refinados e manteiga de amendoim. A maioria das marcas de manteiga de amendoim (muito usada nos Estados Unidos) contém açúcar ou xarope de milho, que exigem demais do pâncreas e são facilmente convertidos em gordura pelo corpo. Assim, leia sempre o rótulo dos alimentos industrializados e evite os que contenham óleo ou gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada! Evite também produtos que contenham óleo de semente de algodão. O algodão não é um produto alimentício e é tratado com pesticidas altamente tóxicos - parte dos quais vai acabar no óleo. Segundo o dr. Jaffe, o óleo de semente de algodão também contém ácidos graxos tóxicos semelhantes aos existentes no óleo de semente de mostarda, que foi usado há 30 anos e acusado de provocar várias mortes antes de ser retirado do mercado.
Este artigo foi extraído em parte de Blazing Tattles, Julho 2006
Nos últimos anos, foram feitas medições de gorduras "trans" na membrana das células vermelhas do sangue humano, e o nível chegou a 20%, quando deveria ser zero. Foram usadas células vermelhas porque são fáceis de conseguir, mas podemos supor que a maioria das outras membranas celulares do corpo também contêm estas gorduras antinaturais. Os ácidos graxos com ligações "trans" presentes na membrana celular enfraquecem a estrutura da membrana e sua função protetora. Eles alteram a passagem normal de sais minerais e outros nutrientes pela membrana e permitem que micróbios patogênicos e substâncias químicas tóxicas penetrem na célula com mais facilidade. O resultado: células doentes e enfraquecidas, mau Funcionamento do organismo e um sistema imunológico exausto -em resumo, queda da resistência e aumento do risco de doenças. As gorduras "trans" também podem desorganizar o mecanismo normal do organismo de eliminação do colesterol. O fígado costuma lançar o excesso de colesterol na bile e enviá-lo para a vesícula, que se esvazia no intestino delgado logo abaixo do estômago. As gorduras "trans" bloqueiam a conversão normal do colesterol no fígado e contribuem para elevar o nível de colesterol no sangue. Também provocam um aumento da densidade de lipoproteínas de baixa densidade (LDLs), considerada um dos principais causadores de aterosclerose (endurecimento das artérias). Além disso, as gorduras "trans" reduzem a quantidade de lipoproteínas de alta densidade (HDLs), que ajudam a proteger o sistema cardiovascular dos efeitos nocivos das LDLs. As gorduras "trans" também aumentam o nível de apolipoproteína A, uma substância do sangue que é outro fator de risco das doenças cardíacas. Na verdade, já se demonstrou que as gorduras "trans" provocam efeitos piores do que as gorduras animais saturadas
A margarina não é o único produto de supermercado a conter quantidade significativa de gorduras "trans". Qualquer "alimento" que tenha as palavras "hidrogenado" ou "parcialmente hidrogenado" no rótulo contém gorduras "trans" e deveria ser evitado. Você vai ficar surpreso ao descobrir quantos produtos na sua cozinha contêm gorduras "trans". Entre eles estão pão, biscoitos e salgadinhos, óleos vegetais refinados e manteiga de amendoim. A maioria das marcas de manteiga de amendoim (muito usada nos Estados Unidos) contém açúcar ou xarope de milho, que exigem demais do pâncreas e são facilmente convertidos em gordura pelo corpo. Assim, leia sempre o rótulo dos alimentos industrializados e evite os que contenham óleo ou gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada! Evite também produtos que contenham óleo de semente de algodão. O algodão não é um produto alimentício e é tratado com pesticidas altamente tóxicos - parte dos quais vai acabar no óleo. Segundo o dr. Jaffe, o óleo de semente de algodão também contém ácidos graxos tóxicos semelhantes aos existentes no óleo de semente de mostarda, que foi usado há 30 anos e acusado de provocar várias mortes antes de ser retirado do mercado.
Este artigo foi extraído em parte de Blazing Tattles, Julho 2006
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