domingo, 19 de maio de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Conheça as dietas mais estranhas da história...
Há uma longa história de "dietas milagrosas", que
a historiadora Louise Foxcroft descreve em seu livro "Calorias e
Espartilhos:
Uma História da Dieta através de 2 mil anos", ainda sem
versão em português.
"A prática da dieta na Antiguidade era vista como uma
forma de melhorar a saúde física e mental. As pessoas realmente pegaram um
gosto por essas dietas ditas milagrosas no século 19. Foi durante esse tempo
que começou a haver uma preocupação excessiva com a estética e, assim, a
indústria do regime explodiu", explica Foxcroft.
Outra marca registrada dessas chamadas dietas milagrosas é
que elas sempre estiveram associadas com as celebridades.
O boom da indústria da dieta também foi facilitado pelo
crescimento no número de celebridades, dos meios de comunicação e dos novos
medicamentos, acrescenta Foxcroft.
Portanto, quais são as dietas milagrosas mais estranhas e
prejudiciais à saúde da história?
Mastigue e salive bastante
Na virada do século 20, o norte-americano Horace Fletcher
popularizou a ideia de que uma das maneiras mais efetivas de perder peso era
mastigar e cuspir bastante.
O fletcherismo, como foi chamado seu processo de
emagrecimento, dizia que as pessoas deveriam mastigar a comida até todas as
calorias fossem "extraídas" e depois cuspir o material fibroso que
restou.
Fletcher detalhava minuciosamente quantas mastigadas a pessoa
tinha de dar para cada tipo de comida. Segundo ele, um determinado tipo de
alho, por exemplo, teria de ser mastigado em torno de 700 vezes.
Por mais estranha que pudesse parecer, a dieta tornou-se
bastante popular e atraiu vários seguidores famosos, como os escritores Henry
James e Franz Kafka.
Segundo Foxcroft, o regime chegava ao ponto de cronometrar
os jantares de modo que as pessoas mastigassem a comida.
"A dieta também previa que seu seguidor defecaria
apenas uma vez a cada duas semanas e que seu cocô não teria odor. Pelo
contrário, as fezes teriam um odor similar a 'biscoitos recém-tirados do
forno'", diz.
"Fletcher carregava uma amostra de suas próprias fezes
com ele para ilustrar o feito de sua dieta", acrescenta.
Dieta dos vermes
Também no início do século passado, uma dieta inusitada fez
enorme sucesso. O regime previa a ingestão de tênias (ou solitárias) para
emagrecer.
A cantora de ópera Maria Callas teria sido uma das
celebridades daquela época a ter comido parasitas para perder peso.
As pessoas que seguiam essa dieta deveriam ingerir ovos dos
parasitas, frequentemente em forma de pílulas. A teoria baseava-se na ideia de
que tão logo as tênias atingissem a maturidade no intestino dos pacientes,
absorveriam a comida, dando início ao processo de emagrecimento, por vezes,
acompanhado de diarreia e vômito.
Uma vez que o usuário atingisse o peso desejado, tomaria uma
pílula para matar os parasitas que, no melhor dos casos, morreriam.
A pessoa teria, então, de excretá-los, o que poderia causar
complicações no abdômen e no reto.
O regime era arriscado em vários sentidos. Não apenas o
parasita poderia crescer em até 9 metros de comprimento dentro do corpo do
seguidor da dieta, como também poderia provocar inúmeras doenças, como dores de
cabeça, problemas oftalmológicos, meningite, epilepsia e demência.
"Durante o século 19, a dieta tornou-se um grande
negócio", diz a historiadora Annie Gray, especializada em nutrição.
"A publicidade ficou cada vez mais sofisticada, com mais e mais produtos
dietéticos sendo colocados à venda."
Arsênico
Remédios, pílulas de emagrecimento e "poções
mágicas" tornaram-se um grande negócio no século 19. Mas tais medicamentos
normalmente continham ingredientes perigosos, incluindo arsênico e estricnina.
"Eles foram alardeados como aceleradores do
metabolismo, tal qual as anfetaminas," diz Foxcroft.
Apesar de a quantidade de arsênico nas pílulas ser pequena,
era também muito perigosa.
Não eram raras as vezes em que os seguidores dessa dieta
tomavam uma dosagem acima da recomendada para perder peso mais rápido, morrendo
por envenenamento.
Além disso, o arsênico nem sempre aparecia na bula como um
dos ingredientes do remédio, o que fazia com que as pessoas desconhecessem o
que estavam tomando.
"Não havia muito controle sobre a venda de tais venenos
naquela época e qualquer um podia obtê-los para todos os fins", diz
Foxcroft.
"Isso propiciou o surgimento de falsos médicos, que se
diziam especialistas em dietas para promover e vender tais produtos. Muitas
pessoas caíam nesse 'milagre de cura'," acrescenta a historiadora.
Vinagre
As dietas de celebridades são mais antigas do se pensa. Lord
Byron foi um dos primeiros ícones desse tipo de regime e ajudou a dar o pontapé
na obsessão pública sobre como os famosos perdem peso.
Como as celebridades de hoje em dia, o poeta britânico
trabalhava duro para manter a cintura. No início de 1800, ele popularizou um
tipo de dieta que consistia majoritariamente na ingestão de vinagre.
A proposta desse regime era de que, para limpar o organismo
das impurezas, a pessoa precisaria beber vinagre diariamente e comer batatas
embebidas no líquido. Os efeitos colaterais incluíam vômito e diarreia.
Por causa da imensa influência cultural de Byron, havia
muita preocupação sobre o efeito da dieta na juventude daquela época.
Isso porque muitos escritores acabaram restringindo-se à
alimentação composta por vinagre e arroz para tentar chegar ao estilo e à
palidez de Byron.
"Muitas de nossas meninas estão vivendo sua
adolescência em semi-jejum," escreveu um crítico daquela época.
No início do século 19, os padrões de alimentação também se
tornaram mais prescritivos, como a maneira de sentar-se à mesa ou promover um
jantar, diz Gray.
"Isso fez com que as pessoas começassem a se preocupar
com o seu físico. A Rainha Vitória, da Inglaterra, por exemplo, vivia
aterrorizada com seu peso."
Borracha
Em meados de 1800, o norte-americano Charles Goodyear
descobriu como melhorar a borracha além de seu estado natural por meio de um
processo conhecido como 'vulcanização'.
Com a Revolução Industrial e a produção em massa, o uso da
borracha foi, de repente, expandido maciçamente.
A partir daí, foram fabricantes aos milhares ceroulas e
espartilhos feitos do material.
A ideia era de que a borracha disfarçaria o excesso de peso,
mas, mais importante, esquentaria o usuário, fazendo-o suar e, eventualmente,
perder peso.
Tais peças de roupa eram usadas tanto por homens quanto por
mulheres, diz Foxcroft.
"Naquela época, todo o tipo de roupa e tratamento era
anunciado como uma maneira de perder peso", completa Gray.
A dieta durou até a Segunda Guerra Mundial, quando a
borracha passou a ser empregada exclusivamente no confronto.
Fonte: Diário da Saúde
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
CURSO TREINAMENTO DE COZINHEIRAS
Conteúdo programático:
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*Refrigeração
*Congelamento
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*Coleta de temperatura
*Descongelamento
*Técnica de Preparo dos alimentos
*Utensílios adequados para a cozinha
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Chocolate branco não é chocolate; saiba por quê
O chocolate branco é feito com manteiga de cacau, leite em
pó, açúcar (59,4%) e essência de baunilha. Inventado na Suíça após a
Primeira Guerra Mundial, foi divulgado nos anos 80 pela Nestlé.
Amantes de chocolate branco devem ficar atentos ao consumir o alimento em excesso durante a Páscoa. Ao contrário do preto, que possui sementes de cacau e substâncias oxidantes na sua formulação, a versão branca do chocolate é constituída, basicamente, por manteiga de cacau, leite e açúcar e é rica apenas em gordura saturada – aquela que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), está relacionada a problemas cardiovasculares. Segundo a nutricionista Daniela Serwy, essa composição faz com que muitos especialistas não considerem chocolate branco como chocolate e sim um grande aglomerado de gordura que pode trazer prejuízos à saúde. “O chocolate branco contém manteiga de cacau em vez de massa de cacau e tem menor teor de nutrientes benéficos”, disse.
De acordo com a nutricionista, é a quantidade de cacau presente no chocolate que vai definir os benefícios que ele proporciona. “O chocolate ao leite, por exemplo, possui em sua composição mais leite em pó e açúcar do que cacau, por isso, é mais doce e não tem praticamente nenhuma atividade cardioprotetora. O mesmo acontece com o chocolate branco, que não é feito com o próprio fruto. Já o chocolate amargo, que é produzido com os grãos de cacau torrados, sem adição de leite e com menos açúcar, é o tipo de chocolate mais indicado para o consumo no dia a dia. Garantindo benefícios à saúde por causa do alto teor de flavonoides e antioxidantes, que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares”, afirmou.
Quantidade permitida
Para quem não consegue viver sem chocolate, seja ele branco ou preto, a nutricionista explica que há uma quantidade diária que pode ser consumida sem que a dieta seja prejudicada. “Para o chocolate preto, são permitidos de 30 a 40 gramas ou 4 quadradinhos do tablete grande, o que equivale a 150 calorias. Já o chocolate branco, 30 gramas equivalem a 164 calorias. Mas vale lembrar que, independentemente do tipo de chocolate, todos têm um alto valor energético e grande quantidade de gorduras, por isso, deve ser consumido com moderação”, disse.Veja a composição de cada tipo de chocolate
Chocolate branco: obtido a partir da mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, como leite. Não contém massa de cacau. Contém no mínimo 20% de sólidos totais de manteiga de cacauChocolate amargo: feito com grãos de cacau torrados, pouco açúcar e quantidade mínima de manteiga de cacau, sem adição de leite. Segundo a legislação brasileira, deve conter 35% ou mais de sólidos de cacau
Chocolate ao leite: apresenta em sua composição licor e manteiga de cacau, leite, leite em pó ou leite condensado e açúcar. A legislação estabelece que contenha um mínimo de 25% de sólidos totais de cacau
domingo, 6 de janeiro de 2013
Quais são as principais propriedades do guaraná?
O guaraná (Paullinia cupana Mart. var. sorbilis)
pertence à família Sapindaceae, um arbusto originário da região
Amazônica. Os frutos do guaraná são os mais comumente utilizados, mas as
folhas, as flores e até as sementes pode ser aproveitadas. O extrato de
guaraná apresenta em sua composição os radicais metil-xantínico, como a
cafeína, teobromina e teofilina, além de conter taninos, saponinas,
catequinas, epicatequinas, proantrocianidois, dentre outros componentes
em menor concentração.
O guaraná é um dos vegetais mais ricos em cafeína, representando cerca de 3 a 6% do peso do fruto, mais do que dobro em comparação com de grãos de café, que apresentam de 1 a 2%. Por isso, o guaraná é conhecido por suas propriedades estimulantes, como a redução da fadiga, aumento da agilidade, e como um auxílio ergogênico em atividades esportivas.
De um modo geral, os estudos realizados em ratos e seres humanos, revelam diversas propriedades do guaraná, incluindo:
O guaraná é um dos vegetais mais ricos em cafeína, representando cerca de 3 a 6% do peso do fruto, mais do que dobro em comparação com de grãos de café, que apresentam de 1 a 2%. Por isso, o guaraná é conhecido por suas propriedades estimulantes, como a redução da fadiga, aumento da agilidade, e como um auxílio ergogênico em atividades esportivas.
De um modo geral, os estudos realizados em ratos e seres humanos, revelam diversas propriedades do guaraná, incluindo:
- Melhora na capacidade cognitiva e memória;
- Melhora no desempenho de tarefas que exigem atenção;
- Redução da fadiga mental e melhora de humor;
- Redução da agregação plaquetária;
- Efeito antioxidante, inibindo processos de peroxidação lipídica;
- Propriedades anticarcinogênicas.
- Bibliografia (s)
de Oliveira Campos MP, Riechelmann R, Martins LC, Hassan BJ, Casa FB, Del Giglio A. Guarana (Paullinia cupana) improves fatigue in breast cancer patients undergoing systemic chemotherapy. J Altern Complement Med. 2011;17(6):505-12.
Burke LM, Stear SJ, Lobb A, Ellison M, Castell LM. A-Z of nutritional supplements: dietary supplements, sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance-Part 19. Br J Sports Med. 2011;45(5):456-8.
Martins CA. Avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo do guaraná (Paullinia cupana) em pó. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 2011.
Fukumasu H, Avanzo JL, Nagamine MK, Barbuto JA, Rao KV, Dagli ML. Paullinia cupana Mart var. sorbilis, guaraná, reduces cell proliferation and increases apoptosis of B16/F10 melanoma lung metastases in mice. Braz J Med Biol Res. 2008;41(4):305-10.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Prato vermelho reduz apetite em 40%, dizem especialistas
De acordo com o estudo, cor vermelha diminui o apetite por estar associada a conceitos como "proibição" e "pare".
Comer em um prato de cor vermelha pode ajudar as pessoas a perderem peso - é o que dizem os cientistas. De acordo com um novo estudo conduzido por acadêmicos germânicos e suíços, divulgado pelo jornal britânico Daily Mail, o ato de servir alimentos ou bebidas em pratos e copos vermelhos pode reduzir o consumo em 40%.
Os profissionais envolvidos na pesquisa indicam que o tom faz com que as pessoas evitem comer muito, uma vez que está associado a ideias como "perigo", "proibição" e "pare".
Eles também ressaltam que a ideia de usar pratos e copos nessa cor seria uma alternativa para coibir a ingestão de alimentos pouco saudáveis e de bebidas alcoólicas.
O estudo foi feito com 41 estudantes do sexo masculino, que foram estimulados a tomar chá em copos marcados com etiquetas azuis e vermelhas. Eles beberam 44% menos dos copos com etiquetas vermelhas.
Na segunda parte do estudo, 109 pessoas comeram salgadinhos em pratos vermelhos, azuis e brancos e, ao final da experiência, ficou comprovado que os salgadinhos dos pratos vermelhos foram os menos consumidos.
Fonte: www.saude.terra.com.br
Comer em um prato de cor vermelha pode ajudar as pessoas a perderem peso - é o que dizem os cientistas. De acordo com um novo estudo conduzido por acadêmicos germânicos e suíços, divulgado pelo jornal britânico Daily Mail, o ato de servir alimentos ou bebidas em pratos e copos vermelhos pode reduzir o consumo em 40%.
Os profissionais envolvidos na pesquisa indicam que o tom faz com que as pessoas evitem comer muito, uma vez que está associado a ideias como "perigo", "proibição" e "pare".
Eles também ressaltam que a ideia de usar pratos e copos nessa cor seria uma alternativa para coibir a ingestão de alimentos pouco saudáveis e de bebidas alcoólicas.
O estudo foi feito com 41 estudantes do sexo masculino, que foram estimulados a tomar chá em copos marcados com etiquetas azuis e vermelhas. Eles beberam 44% menos dos copos com etiquetas vermelhas.
Na segunda parte do estudo, 109 pessoas comeram salgadinhos em pratos vermelhos, azuis e brancos e, ao final da experiência, ficou comprovado que os salgadinhos dos pratos vermelhos foram os menos consumidos.
Fonte: www.saude.terra.com.br
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
O elo entre consumo de cerveja e psoríase
Estudo mostra que mulheres que tomam cinco cervejas por semana têm dobro
de risco de desenvolver a doença de pele, em comparação com aquelas que
não bebem
Para chegar à conclusão, os estudiosos analisaram dados de mais de 82 mil enfermeiras de 27 a 44 anos e os hábitos que elas tinham diante do consumo de bebidas alcoólicas. O levantamento, que aconteceu entre 1991 e 2005, mostrou que as mulheres que bebem cinco cervejas por semana têm o dobro de risco de desenvolver psoríase em comparação com as mulheres que não bebem.
Intitulada Alcohol intake and risk of incident psoriasis in US women, a pesquisa salientou que as participantes que bebiam cerveja não alcoólica, vinho ou bebidas destiladas não apresentaram um aumento do risco de desenvolver psoríase. Ou seja: a cerveja apareceu como a única bebida alcoólica que aumentava o risco de psoríase. Isso levou o grupo de pesquisadores a desconfiar que alguns componentes não-alcoólicos da cerveja, que não estão presentes no vinho ou nos destilados, podem ser crucial para o aparecimento da doença de pele em questão.
A explicação para o fato de o consumo de cerveja aumentar as chances de desenvolvimento da psoríase pode estar na cevada com glúten, usada na fermentação da cerveja. Afinal, outros estudos já revelaram que um cardápio sem glúten pode melhorar os casos de psoríase nos pacientes sensíveis ao glúten. Ainda segundo a pesquisa, as pessoas com essa doença de pele podem ter uma sensibilidade latente ao glúten.
Levando em consideração os achados dessa pesquisa, dá para frisar que as mulheres que possuem um alto risco de desenvolver psoríase devem evitar tomar muita cerveja. Aliás, todas as pessoas (homens e mulheres) devem evitar o consumo excessivo de qualquer bebida alcoólica.
Que se abra um parêntese: as pessoas com maiores chances de desenvolver essa doença de pele são aquelas que possuem alguém na família com o mesmo problema. Outro detalhe é que há fatores que podem fazer com que a doença apareça, como o estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou alguns medicamentos.
Saiba mais sobre a doença aqui: http://www.sbd.org.br/campanha/psoriase/sobrepso.aspx
domingo, 14 de outubro de 2012
Psoríase
Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode aparecer ainda na infância.
Sintomas
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:
a) Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
b) Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
c) Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
d) Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
e) Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
f) Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
g) Psoríase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
h) Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
Causas
Além da genética, outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.
Tratamento
Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.
Recomendações
* Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões;
* Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
* Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
* Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;
* Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
* Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/psoriase/
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Não Confunda: Hidropônico não é Orgânico
Com a atual variedade de produtos nos supermercados, fica difícil para o consumidor não se confundir entre tantos nomes: natural, hidropônico, processado, orgânico… A seguir, veremos com mais detalhes cada uma dessas denominações.
“Natural”
Em princípio, vale lembrar de que toda
verdura, fruta ou legume é natural, já que o homem pode apenas
reproduzir plantas a partir de sementes ou outras partes de plantas,
multiplicando-as através da agricultura. Ou seja, independentemente do
sistema em que foram produzidos (convencional ou orgânico), do grau de
contaminação ou da qualidade nutricional que apresentem, qualquer
verdura, legume ou fruta é natural. Portanto, a palavra “natural”
indicada nas embalagens não significa que o produto esteja isento de
agrotóxicos e outras substâncias que trazem riscos para a saúde humana.
“Processado”
Os produtos lavados, cortados e
embalados, usados para facilitar a vida da dona de casa, continuam sendo
verduras e legumes convencionais, ou seja, que receberam agrotóxicos e
adubos químicos; apenas já foram selecionados pela indústria.
Atualmente, é possível encontrar produtos higienizados e processados que
foram produzidos no sistema orgânico e que por isso, não contêm
agrotóxicos nem qualquer outro produto potencialmente tóxico. Para
encontrá-los, basta verificar na embalagem a palavra “orgânico”
juntamente com o selo de uma instituição certificadora. Desta forma, o
consumidor terá a certeza de que os produtos processados seguiram, de
fato, todas as normas de produção que geram alimentos saudáveis, como
são os orgânicos.
“Hidropônico”
O hidropônico é um alimento produzido
sem a presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em
estufa. Cultivado sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções
químicas para nutrição e tratamento de eventuais doenças.
“Orgânico”
O produto orgânico, ao trazer este nome
na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora,
demonstra a quem o compra muito mais que um alimento isento de
substâncias nocivas à saúde. Ao ser gerado dentro de um sistema
produtivo que preservou o ambiente natural, o produto orgânico contribui
para a melhor qualidade de vida não de um consumidor isolado, mas de
toda a sociedade.
Para ressaltar bem um produto hidropônico de um orgânico, veja esta tabela comparativa:
HIDROPONIA
|
AGRICULTURA ORGÂNICA
|
Produção de alimentos sem o uso do solo
|
Produção de alimentos no solo
|
Plantas recebem agrotóxicos
|
Plantas não recebem agrotóxicos.
|
Plantas precisam receber fertilizantes químicos, devido a ausência de solo.
|
Plantas recebem apenas fertilizantes orgânicos ou minerais moídos.
|
Eventuais excessos de nutrientes ou impurezas na solução nutritiva podem se acumular no produto hidropônico.
|
O solo filtra e neutraliza as eventuais impurezas e a planta aproveita os nutrientes sem acumular excessos.
|
Plantas com metabolismo desequilibrado, suscetíveis ao ataque de pragas e doenças.
|
Plantas com metabolismo equilibrado, mais resistentes a pragas e doenças.
|
A beleza garante ao consumidor que o produto é saudável.
|
O sistema de produção certificado garante ao consumidor que o produto é saudável.
|
Fonte: Orgânicos
terça-feira, 17 de julho de 2012
Vacina “anticigarro” pode aumentar as chances de acabar com o vício
Você já imaginou uma vacina capaz de produzir anticorpos que atacam a nicotina e contribuem no tratamento do vício crônico do tabagismo? Em breve isso pode ser possível. Nos Estados Unidos, um grupo de especialistas do Weill Cornell Medical College, em Nova York, desenvolveu um estudo com ratos de laboratório e obteve bons resultados na produção desse tipo de produto.
De acordo com a pesquisa, publicada na revista Science Translational Medicine, a vacina desenvolvida chegou a reduzir em 85% o nível de nicotina no cérebro dos ratos imunizados. No entanto, para que a vacina possa ser testada em humanos, o coordenador do estudo, Ronald Crystal, acredita que serão necessários mais alguns anos.
Atualmente, algumas das alternativas utilizadas por aqueles que querem abandonar o vício são os chicletes de nicotina e os adesivos, assim como a terapia holística. No entanto, uma das principais armas ainda é a força de vontade. "Medicamento não faz ninguém parar, embora torne o processo mais fácil, pois diminui a síndrome da abstinência, mas o principal é a força de vontade e a participação em grupos", afirma o pediatra e pneumologista Dr. João Paulo Lotufo, responsável pelo projeto Antitabágico do Hospital Universitário da USP.
Novos rumos de pesquisa
Até hoje, grande parte das linhas de pesquisa sobre "vacinas contra o cigarro" apostava em uma espécie de treinamento do sistema imunológico para produzir anticorpos capazes de se acoplar à nicotina, impedindo que a droga entrasse no cérebro e produzisse a sensação de prazer. Trata-se de um método bastante semelhante ao de vacinações contra doenças.
No entanto, nos novos estudos do Weill Cornell Medical College, a tentativa é com um caminho diferente, considerado mais promissor. Na nova abordagem, os cientistas utilizam um vírus geneticamente modificado que infecta o fígado do paciente e o obriga a fabricar anticorpos de nicotina, que impedem o fumante de ter prazer ao fumar o seu cigarro.
Em entrevista à BBC de Londres, Ronald Crystal afirmou que, apesar de não ser possível afirmar que a vacina poderá ser usada em humanos, a esperança é grande. "Temos muita esperança de que esse tipo de estratégia (de desenvolvimento da vacina) possa finalmente ajudar milhões de fumantes que tentaram parar, tentaram todos os métodos existentes no mercado hoje, mas sentem que a dependência por nicotina é tão grande que acaba derrotando todas essas abordagens atuais", ressalta.
FONTE: Fonte: BBC Brasil
sábado, 30 de junho de 2012
CÉREBRO DO MAGRO X CÉREBRO DO OBESO
Um novo estudo sugere que, nos
obesos, ele está programado para tornar a comida mais atraente.
APETITE
Agora é científico. O mesmo sanduíche, recheado com um suculento pedaço de picanha, envolto em uma generosa fatia de queijo derretido, é mesmo mais apetitoso para uma pessoa com quilos a mais na balança do que para um magro. E a culpa, aponta uma nova pesquisa, é do cérebro dos gordinhos. Ele estaria programado para cobiçar mais do que o cérebro dos magros os alimentos altamente calóricos, como hambúrguer, batata frita e biscoito.
A evidência veio de pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, uma das mais prestigiadas do mundo. A equipe liderada pela bioquímica Kathleen Page e pela psiquiatra Dongju Seo comparou o funcionamento do cérebro de cinco obesos e de nove magros. Enquanto eles eram submetidos a um exame de ressonância magnética, que mapeia as áreas do cérebro em ação, os voluntários observavam uma sequência de imagens de comidas gordurosas.
A pesquisa mostra que os magros pensam na comida de maneira racional. Os obesos, de forma impulsiva
O exame foi repetido algumas vezes. Quando magros e obesos estavam com fome de verdade, porque fazia tempo que tinham se alimentado, o cérebro de ambos indicava o mesmo padrão de ativação. As áreas mais acionadas eram do sistema límbico, encarregado pela sensação de prazer quando conseguimos algo que desejamos. A explicação é evolutiva: fomos programados para sentir prazer quando saciamos a fome – uma forma de evitar morrer de fome.
Quando os pesquisadores injetaram glicose nos voluntários para simular no organismo o efeito de saciedade após uma refeição, o padrão de ativação cerebral mudou. Nos magros foram acionadas regiões do córtex pré-frontal, responsável por tarefas racionais, como planejar atividades e tomar decisões, como “comer ou não comer?”. Nos obesos, a área racional foi menos ativada. “Isso significa que o cérebro dos obesos não consegue controlar o impulso, como faz o dos magros”, diz a psiquiatra Rajita Sinha, uma das autoras da pesquisa.
O estudo, publicado na semana passada no periódico científico The Journal of Clinical Investigation, precisará ser replicado por outros cientistas. “O estudo pode trazer novas formas de abordar o problema”, afirma o endocrinologista carioca Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Por ora, o estudo ajuda a esclarecer que o desafio de emagrecer não decorre apenas de falta de vontade, como diz o senso comum.
APETITE
Agora é científico. O mesmo sanduíche, recheado com um suculento pedaço de picanha, envolto em uma generosa fatia de queijo derretido, é mesmo mais apetitoso para uma pessoa com quilos a mais na balança do que para um magro. E a culpa, aponta uma nova pesquisa, é do cérebro dos gordinhos. Ele estaria programado para cobiçar mais do que o cérebro dos magros os alimentos altamente calóricos, como hambúrguer, batata frita e biscoito.
A evidência veio de pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, uma das mais prestigiadas do mundo. A equipe liderada pela bioquímica Kathleen Page e pela psiquiatra Dongju Seo comparou o funcionamento do cérebro de cinco obesos e de nove magros. Enquanto eles eram submetidos a um exame de ressonância magnética, que mapeia as áreas do cérebro em ação, os voluntários observavam uma sequência de imagens de comidas gordurosas.
A pesquisa mostra que os magros pensam na comida de maneira racional. Os obesos, de forma impulsiva
O exame foi repetido algumas vezes. Quando magros e obesos estavam com fome de verdade, porque fazia tempo que tinham se alimentado, o cérebro de ambos indicava o mesmo padrão de ativação. As áreas mais acionadas eram do sistema límbico, encarregado pela sensação de prazer quando conseguimos algo que desejamos. A explicação é evolutiva: fomos programados para sentir prazer quando saciamos a fome – uma forma de evitar morrer de fome.
Quando os pesquisadores injetaram glicose nos voluntários para simular no organismo o efeito de saciedade após uma refeição, o padrão de ativação cerebral mudou. Nos magros foram acionadas regiões do córtex pré-frontal, responsável por tarefas racionais, como planejar atividades e tomar decisões, como “comer ou não comer?”. Nos obesos, a área racional foi menos ativada. “Isso significa que o cérebro dos obesos não consegue controlar o impulso, como faz o dos magros”, diz a psiquiatra Rajita Sinha, uma das autoras da pesquisa.
O estudo, publicado na semana passada no periódico científico The Journal of Clinical Investigation, precisará ser replicado por outros cientistas. “O estudo pode trazer novas formas de abordar o problema”, afirma o endocrinologista carioca Walmir Coutinho, presidente da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade. Por ora, o estudo ajuda a esclarecer que o desafio de emagrecer não decorre apenas de falta de vontade, como diz o senso comum.
Fonte: Revista Época
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