domingo, 31 de julho de 2011

Brasileiro mantém tradição do arroz e feijão, mas prefere alimentos com baixo teor nutritivo


RIO - Todos os dias o brasileiro come em média dez colheres de sopa de feijão, nove colheres de sopa de arroz, carne bovina, sucos, refrigerantes, café, sopas e caldos. Os números da inédita Análise de Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Alimentares 2008-2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o brasileiro combina a dieta tradicional à base de arroz e feijão com alimentos de teor reduzido de nutrientes e de alto nível calórico. Faltam frutas, legumes e verduras, que são consumidos em quantidades adequadas às recomendações do Ministério da Saúde por menos de 10% das pessoas. O que mais preocupa é o consumo excessivo de açúcares livres (açúcar de adição + açúcar proveniente dos sucos) e gorduras saturadas, além da insuficiência de ingestão de fibras. O alto teor de sódio nos alimentos consumidos também é um alerta.

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Aquele biscoito recheado que adoça a tarde de muita gente não está entre os alimentos mais consumidos, mas aparece no cardápio relatado por aqueles que têm as dietas mais inadequadas: as adolescentes com idade entre 14 e 18 anos. A pesquisa mostra ainda que cerca de 40% das pessoas comem fora de casa e que a escolha na rua é por itens rápidos e menos saudáveis, como salgados fritos e assados, salgadinhos industrializados, chocolates, pizzas e sanduíches.

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Para o gerente da pesquisa, Edilson Nascimento Silva, os dados mostram a necessidade de as autoridades pensarem políticas de prevenção sobre os hábitos alimentares do brasileiro:

- Principalmente as crianças e adolescentes precisam ter uma dieta diversificada. Os índices de inadequação indicam um alerta sobre sobrepeso, obesidade e desenvolvimento de doenças crônicas - explica.

Durante os anos de 2008 e 2009, foram entrevistados 34 mil brasileiros em todos os estados.

Sul lidera consumo de macarrão


HERANÇA DA NONNA

A erva-mate que embala as rodas de chimarrão, o clima frio e a colonização italiana explicam parte dos dados revelados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): a região é campeã no consumo per capita de chás (entraram na pesquisa o chimarrão, o tererê, o chá preto e outros), macarrão e pizza. É também a região que mais consome vinho, refrigerante e salada de frutas no país.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares indicou ainda que as regiões Sul e Sudeste têm as menores médias diárias de ingestão de colesterol. Por outro lado, a região Norte registrou os valores mais elevados de consumo. Para os diferentes tipos de gordura (ácidos graxos, saturadas, monoinsaturados e trans), destacaram-se as regiões Sul e Sudeste com as maiores médias de ingestão.

No que se refere à participação dos açúcares no total das calorias diárias, o limite máximo de 10% é extrapolado em todas as regiões. No caso do Sul e do Sudeste, foram identificadas as maiores participações dos açúcares no total das calorias diárias, com destaque para as adolescentes do sexo feminino, em torno de 26% de participação.

Pão e carne bovina também são preferências nacionais

Por outro lado, a dupla arroz e feijão segue como os produtos mais consumidos diariamente pelos brasileiros, junto do café. A pesquisa foi feita durante um ano por meio de formulários preenchidos por mais de 34 mil pessoas relatando o que comeram e beberam durante dois dias.

Também estão na relação de preferidos pela população na hora de se alimentar o pão e a carne bovina, que foram consumidos por 63% e 48,7% dos entrevistados, no primeiro dia de pesquisa, respectivamente.

Os brasileiros da Região Centro-Oeste são os que mais consomem arroz, carne bovina e leite integral. No Sudeste, o consumo de feijão teve destaque, assim como o da batata-inglesa e do iogurte, também preferências no Sul.

Entre todas as diferenças alimentares do Norte e as outras regiões brasileiras, a farinha de mandioca lidera as variações. Enquanto no Norte, 40% da população consome diariamente o produto, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, apenas 5% dos entrevistados disseram comer todos os dias a farinha.

– Já se sabe que o consumo de farinha é tradicional no Norte e Nordeste. Só não tínhamos uma medida. Assim como esperávamos o consumo alto de chás no Sul – avaliou André Martins, pesquisador do instituto.

Fonte: CRN2 http://www.crn2.org.br/index.php?pagina=noticia&&id=795

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ganho de peso está associado a bebida diet e aspartame



Pense duas vezes se você consome refrigerante diet para manter a forma física. Um novo estudo norte-americano apresentado durante uma conferência da Associação Americana de Diabetes diz que a bebida diet está associada ao ganho de peso.

A cintura de quem toma dois ou mais refrigerantes diet por dia pode aumentar seis vezes se comparado com os não consumidores. O estudo vem da Escola de Medicina da Uni­versidade do Texas, que acompanhou 474 indivíduos durante dez anos.

Conclusão

A conclusão obtida é que quanto mais uma pessoa bebe refrigerante diet, mais ela engorda. A circunferência abdominal, cujo tamanho pode indicar a propensão ou não a doenças cardíacas, também ficou 70% maior.

Uma outra pesquisa apresentada no mesmo evento mé­­dico afirma que o aspartame, presente como ingrediente de produtos diet e usado como adoçante, aumentou o nível de acúçar no sangue de camundongos com propensão a diabetes.

Estudos como esses mostram que o refrigerante diet e o aspartame não são tão bons para as saúde quanto as propagandas costumam sugerir.

Alerta

Para a professora de epidemiologia clínica Helen Hazuda, que conduziu o estudo da Uni­versidade do Texas, os consumidores deveriam ser alertados sobre os perigos à saúde ao ingerir esses produtos.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1142265&tit=Ganho-de-peso-esta-associado-a-bebida-diet-e-aspartame

sábado, 4 de junho de 2011

Obesidade: culpa pode ser de bactérias

Geraldo Cisneiros

Ganhar peso não depende apenas do equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e a energia gasta com atividades físicas ou da herança genética. Essa equação pode contemplar pelo menos mais três variáveis, como o tipo de bactéria que a pessoa tem em sua flora intestinal, o grau de exposição a substâncias tóxicas e a quantidade de cálcio que ela ingere, de acordo com pesquisadores brasileiros que ontem se reuniram para debater o assunto.

O tema foi discutido no simpósio Causas não clássicas da Obesidade, durante o 15º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, em São Paulo. Um dos palestrantes, o endocrinologista Mário José Abdalla Saad, professor de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, diz que começou a pesquisar sobre o papel da flora bacteriana intestinal na obesidade há quatro anos e sua primeira pesquisa sobre o assunto foi publicada em 2006 pela revista científica Nature.

“O número de bactérias que habita nosso intestino é 10 vezes maior do que o número de células do nosso próprio organismo. Por isso, achar que elas não têm nenhum papel relevante em doenças é um pouco de inocência”, analisa. Segundo ele, bactérias presentes no intestino do obeso são diferentes das observadas no intestino de um indivíduo magro, tanto em ratos quanto em seres humanos.

Agora, os cientistas investigam como essas bactérias interferem na gordura corporal. Uma das possibilidades é a de que alguns tipos de bactérias, mais frequentes no trato intestinal dos gordinhos, extraiam a energia dos alimentos e a repassem para o organismo do indivíduo, induzindo ao ganho de peso. Enquanto isso, outras bactérias, mais comuns no intestino dos magros, extraem e consomem essa energia, o que favorece a manutenção de um corpo esbelto.

O objetivo das pesquisas é criar um tratamento para a obesidade com base no mecanismo de atuação das bactérias intestinais. “Só é preciso tomar cuidado para não aparecerem ‘milagreiros’ oferecendo tratamentos com antibióticos ou probióticos que prometam o fim da obesidade”, alerta Saad. Ele explica que a “eficiência” das bactérias varia de pessoa para pessoa e que, hoje, os estudos ainda estão sequenciando o DNA desses micro-organismos para entender melhor o processo.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), é plausível que o excesso de peso esteja relacionado a fatores que não são usualmente investigados como causas para o problema. Para ele, o crescimento da obesidade está atualmente desproporcional à modificação dos hábitos da população. “Não vale mais essa história de que o obeso é um sem-vergonha que come muito e que não se exercita. Há uma série de outros fatores que contribuem para isso”, diz.

Segundo Halpern, o trabalho de Saad traz um campo novo de estudos e uma esperança de tratamentos para o futuro. “Além de sabermos que obesos têm bactérias diferentes das de pessoas magras, algumas experiências mostram que se pegarmos as bactérias de um animal obeso e passarmos para o animal magro, ele tende a engordar”, explica.

Embalagens e pesticidas têm ligação com a gordura

Entre as causas não clássicas de obesidade discutidas ontem no 15º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica estão os disruptores endócrinos. São substâncias tóxicas que interferem na ação dos hormônios corporais e podem estar em plásticos, agrotóxicos, produtos de limpeza e embalagens de alimentos. A mais popular delas é o bisfenol A, que foi alvo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado – quando os fabricantes, em todo território nacional, passaram a ser obrigados a informar a presença do composto em seus produtos.

Testes em laboratório comprovaram que substâncias como o bisfenol A, presente em latas de refrigerante e até em mamadeiras, aumentaram o risco de obesidade em ratos, relata o médico Nelson Rassi, chefe da Divisão de Endocrinologia do Hospital Geral de Goiânia e professor visitante do Jackson Memorial Hospital, da Universidade de Miami. Segundo ele, um levantamento nos EUA mostrou que 95% das crianças e adolescentes daquele país apresentam bisfenol A na urina. Outro composto que teria relação com a obesidade, segundo Rassi, é o ftalato, usado em plásticos, perfumes e loções. De acordo com ele, a substância teria a capacidade de aumentar o volume das células corporais. A tributirina, fungicida usado no tratamento de madeiras, exerceria efeito similar, diz Rassi.

Professor da Universidade de Pernambuco, o médico Luiz Henrique Griz apresentou, com base em um compilado de estudos internacionais, a possível relação entre cálcio, vitamina D e ganho de peso: quanto menor o consumo desses nutrientes, maior o risco. “Vitamina D e cálcio não são uma solução mágica para perder peso, mas têm papel importante nesse processo.”

Maus hábitos ainda pesam mais na balança

A obesidade tem sido alvo cada vez mais frequente de investigações científicas. E não é por acaso: os homens acima do peso, por exemplo, já são maioria no País e também na cidade de São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, 15% da população da cidade está obesa.

Mas no caso da capital, os maus hábitos têm grande parcela de culpa. O paulistano está acima da média nacional no consumo de refrigerantes e carne gordurosa. E se exercita menos do que a maioria dos outros brasileiros: na cidade, só 13,7% da pessoas seguem as indicações da Organização Mundial de Saúde para a prática de exercícios, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel).

Fonte http://geraldocisneiros.com/2011/05/30/obesidade-culpa-pode-ser-de-bacterias/

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CULINÁRIA DE PÁSCOA


BOMBONS DE CHOCOLATE (BRIGADEIRO)


Ingredientes:

-3 xícaras (chá) de leite em pó

-3 xícaras (chá) de achocolatado

-1 lata de leite condensando

Modo de preparo:

Numa tigela misture bem o leite em pó, achocolatado e o leite condensado. Com as mãos, faça bolinhas, coloque em forminhas de papel e leve a geladeira por 20 minutos para firmar. Retire os bombons da geladeira e passe no cacau em pó.

BRIGADEIRO DE CENOURA

Ingredientes:

01 lata de leite condensado

01 cenoura grande ralada fina

01 colher de margarina

Granulado

01 colher de sopa de Mel (OPCIONAL)

Modo de fazer:

Leve ao fogo o leite condensado, a margarina e o mel. Cozinhe até desprender do fundo da panela.

Deixe ficar bem firme retire do fogo e deixe esfriar totalmente .Enrole como fosse um minicroquetes e passe no granulado.

Rendimento: 50 docinhos aproximadamente.




BISCOITO DE CENOURA

INGREDIENTES: 1 cenoura média . 180 g , 3 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo . 420 g, 1 colher (sopa) de fermento em pó . 10 g, 15 colheres (sopa) de azeite de oliva espanhol . 150 g, 1 xícara (chá) de açúcar . 180 g, 1 ovo . 60 g

MODO DE FAZER:

· Preaqueça o forno em temperatura média (180°C).

· Lave a cenoura sob água corrente, raspe a casca e lave novamente. Rale a cenoura na parte grossa do ralador e reserve.

· Peneire a farinha de trigo com o fermento em pó. Apare em uma tigela. Junte o azeite de oliva, o açúcar, o ovo e a cenoura. Misture até ficar homogêneo

· Transfira a massa para uma superfície lisa e sove por 2 minutos ou até ficar homogênea e soltar das mãos.

· Com a massa faça 54 bolinhas (4 cm de diâmetro) e marque-as com as pontas de um garfo. Arrume-as em 3 assadeiras (33 cm x 23 cm). Leve ao forno por 15 minutos ou até os biscoitos dourarem a superfície inferior. Retire do forno, desenforme ainda morno e sirva frio.

domingo, 13 de março de 2011

Diga-me o que esse cara tem na geladeira que te direi como ele é!


Traduzindo.... Diga-me o que esse cara tem na geladeira que te direi como ele é!

Quatro latas de Coca-Cola, toddynho, hambúrger, salsicha e ketchup. Doce de leite, um docinho de baunilha e um alfajor: um tanto infantil.

Seis garrafas de soda, um Tupeware com comida da mamãe, uma dúzia de sanduíches, três caixas de medicamentos, um pudim feito pela faxineira: perigosamente dependente.

Um suco para dissolver em 5 litros, leite em pó, meio ovo cozido embalado em papel alumínio, uma quentinha que trouxe do restaurante, um pote de margarina, saquinhos de açúcar trazidos da padaria: mesquinho.

Uma jarra de água, uma caixa de pizza com uma azeitona dentro, uma lata de picadinho de carne pronto pela metade, um envelopinho de maionese, um pote com gelatina: pobre.

Água mineral sem gás importada, um iogurte natural desnatado, doce caseiro de kiwi, pão artesanal de centeio, frutas secas, comida especial para gatos: hippie-chique.

Uma garrafa de vodca no freezer. Garrafas de cerveja, azeitonas, um limão, muitas forminhas com gelo: meio bêbado.

Um champanhe francês, suco de laranja em caixa importado, vários tipos de queijos, restos de delivery japonês e dois potes de Haagen Daz: um pouco superficial.

Água com gás, dois leites, cinco bifes à milanesa, oito ovos, queijo para ralar, um prato com rabanada, sete panquecas ainda não preparadas, alface, um frasco de... CASADO!
Fonte: Maitena e Net

terça-feira, 8 de março de 2011

Sabes por que razão se comemora a 8 de Março o Dia Internacional da Mulher?


É que no dia 8 de Março de 1857 (há mais de 150 anos) houve uma manifestação organizada por trabalhadoras, só por mulheres, que infelizmente não acabou bem. Então vamos explicar as razões destas coisas.

A Revolução Industrial Bem, ocorreu nos finais do século XVIII e fez com que a produção de bens (coisas) se automatizasse, isto é, foi acelerada pela criação de máquinas que fizeram com que se passasse da produção artesanal à produção industrial. Confuso? Pois é... Mas explica-se assim: dantes havia artesãos que faziam o que era preciso na sua profissão: sapatos, potes, arreios, pão, etc. E na quantidade necessária. Com as fábricas e as máquinas começou a produzir-se mais e muito mais depressa, porque havia mais pessoas a querer comprar as coisas. As coisas, por demorarem menos tempo a fazer, custavam menos dinheiro. Para as fábricas funcionarem sem problemas trabalhava nelas muita gente: homens mulheres e crianças (desde os 5, 6 anos! É verdade!). Trabalhavam mais de 12 horas por dia (todos) e às vezes também por turnos. Só paravam ao domingo e nos dias santos. As condições de trabalho eram muito más e, infelizmente as pessoas eram muito maltratadas. Abusavam das suas capacidades e exploravam-nas até ao limite. Claro que pagavam mal, mas especialmente mal às crianças e às mulheres, apesar de lhes ser exigido o mesmo. Voltamos a 8 de Março de 1857
Nesse dia, centenas de mulheres, trabalhadoras de fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque, iniciaram uma marcha de protesto contra os salários baixos, as más condições de trabalho e o horário de trabalho obrigatório de 12 horas por dia! A polícia foi chamada e dispersou essa manifestação com enorme violência. Naquela altura, as mulheres não tinham direitos quase nenhuns. Sabes que nem votar podiam? Por isso era impensável terem tido a coragem de se reunir e de protestar! É que hoje nós aceitamos que as mulheres e os homens devem ter as mesmas oportunidades e direitos, mas dantes não era assim... Aliás, se pensarmos um pouco vemos que ainda há muito a fazer para haver justiça, não é? Por causa desse acontecimento, desde 1975, as Nações Unidas comemoram o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher. FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

Fonte: http://sol13.blogs.sapo.pt/313.html