terça-feira, 30 de junho de 2009

Cigarro e bebidas alcoólicas: drogas permitidas por lei

Por que as pessoas começam a fumar cigarros e a beber bebidas alcoólicas?
Tanto as drogas lícitas, cuja venda e consumo são permitidos por lei, como as ilícitas, cujo consumo e venda são proibidos pela lei, participam do mesmo processo de iniciação. Geralmente, o início se dá pelas drogas lícitas, passando para as ilícitas. Existem vários fatores relacionados nesse processo como, por exemplo, a genética, a neurobiologia, o comportamento e o ambiente. Sabe-se que a freqüência do uso repetido de drogas produz alterações no sistema nervoso. Essas alterações podem ser chamadas de tolerância ou sensibilização e contribuem para aumentar o desejo de consumir drogas.Existem vários outros motivos para o uso de cigarro, álcool ou outras drogas, como a busca pelo reconhecimento grupal ou prazer imediato, o acompanhamento de uma cultura que potencializa o uso, a fuga da realidade, negligência ou desestrutura familiar, relações próximas violentas, busca de coragem para ter atitudes que não teria na ausência da droga, são alguns dos motivos.

Um pai que fuma e bebe pode influenciar o filho a fazer o mesmo?
Deve-se ter muito cuidado para não rotular crianças e adolescentes, nem culpabilizar os pais. Pois, apesar de haver uma influência genética para o uso de álcool ou outras drogas, não significa que a dependência seja completamente herdada ou pré-determinada. Porém, sabe-se que pessoas com história familiar de dependência apresentam maior risco do que as demais.

Que males o álcool e o cigarro pode causar?
O álcool pode ter seus efeitos no sistema nervoso central dividido em dois momentos distintos:

Primeiro Momento: age como um “estimulante”, pode ocorrer mudança comportamental, deixando a pessoa eufórica, desinibida, mais sociável e falante, com sensação de prazer e alegria ou intensificar um comportamento agressivo.
Segundo Momento: Age como um “depressor” da atividade cerebral, reduzindo a ansiedade, mas prejudicando a coordenação motora. Conforme aumenta a concentração do álcool no sangue, há a diminuição da autocrítica, a fala pode ficar “arrastada”, os reflexos ficam mais lentos, sonolência e prejuízos na capacidade de raciocínio e concentração. Em doses elevadas, a visão pode ficar “dupla”, ocorre prejuízo da memória, vômitos, insuficiência respiratória, podendo chegar à anestesia, coma e morte.

Ressalta-se que os efeitos dependem da quantidade de álcool que o indivíduo bebe e do metabolismo de seu corpo.É importante salientar que mesmo uma pequena quantidade de álcool que pode passar pelo leite materno já é suficiente para prejudicar o padrão de sono do bebê.
Seu uso por longo período pode causar danos psicológicos?
Sim. O uso prolongado pode causar dependência e, com ela, detecta-se todo um comprometimento físico, psicológico e social do usuário. Diminui o auto-cuidado, compromete o trabalho e as relações familiares, podem haver transtornos depressivos ou ansiosos, o comportamento pode tornar-se mais agressivo e em casos mais graves pode haver até suicídio ou homicídio.

Bebida e cigarro viciam?Sim. Porém, nem todo o usuário irá se tornar dependente da droga. Fatores genéticos, história familiar, e outros aspectos biopsicossociais podem interferir na relação do sujeito com a droga.

Que fatores os pais devem observar nos filhos para terem pistas de que eles estejam bebendo e fumando?O maior segredo para saber se os filhos estão ou não usando drogas é o conhecimento aprofundado da personalidade, das características pessoais e emocionais de seu filho. Existem algumas mudanças de comportamento que podem ser identificadas como comuns em todos os usuários, como por exemplo o cheiro de cigarro ou de álcool, comportamento mais isolado, preocupação em conseguir dinheiro e esconder coisas (cigarro). Porém, as conseqüências do uso dependem da personalidade da pessoa, do seu histórico familiar, dos fatores genéticos e dos relacionamentos que estabelece.

Como os pais devem se portar ao noticiarem que seus filhos estão envolvidos com estes tipos de drogas?O principal é o diálogo. Porém, os pais que nunca tiveram a rotina de conversar e se importar com o filho, terão dificuldade de estabelecer um canal de comunicação diante do envolvimento com drogas. Entender que a dependência é uma doença que precisa de ajuda médica para ser tratada e não direcionar ao usuário atos agressivos e de rejeição, pois estes últimos poderão o afastar ainda mais do convívio familiar e intensificar ainda mais o uso.

Um comentário:

Anônimo disse...

dogas tou fora"!!!!!isso não presta, tanta gente ja morreu eu em!!!