sábado, 11 de janeiro de 2014

CHOQUE TÉRMICO É UM DOS PERIGOS DO VERÃO:

Neste verão, chegar a um ambiente com ar-condicionado potente após uma caminhada na rua é sensação de alívio na certa. Por outro lado, se submeter a variações abruptas de temperatura pode trazer riscos a saúde. São os perigos do choque térmico, situação a que o corpo fica exposto quando, por exemplo, se mergulha bruscamente na água gelada depois de ficar muito tempo sob o sol.
Sair de um ambiente quente para um frio, ou vice-versa, exige que o organismo faça algumas adaptações para se adequar ao novo meio. Segundo o clínico geral Salomão Turek, do Hospital Adventista Silvestre, podem haver alterações da pressão arterial nesse processo.

Devido a mecanismos de circulação em vasos periféricos e centrais, a pressão sanguínea tende a cair quando a pessoa sai de um ambiente frio para o quente. Nesse caso, pessoas que já têm hipotensão podem ter a condição acentuada e sentir sintomas como mal estar e vertigem.
Em contrapartida, a pressão costuma aumentar quando o choque térmico é do quente para o frio. Assim, quem sofre de hipertensão pode ficar com a pressão ainda mais alta, o que eleva o risco de acidentes vasculares cerebrais e de outros problemas relacionados a picos hipertensivos.

— No entanto, para a maioria das pessoas, as alterações de pressão são imperceptíveis, já que o equilíbrio do organismo é rapidamente restabelecido em quem tem boa saúde — afirma Turek.
De acordo com o cardiologista Daniel Kopiler, coordenador da reabilitação do Instituto Nacional de Cardiologia, crianças e idosos são mais propensos a sofrer tais variações, pois têm mecanismos de adaptação da pressão ainda em formação ou desgastados, respectivamente.
Paralisia facial

O choque térmico também pode causar paralisia facial periférica, atingindo um dos lados do rosto. Mais associado à exposição ao frio, o problema surge quando a mudança brusca de temperatura leva a um processo inflamatório do nervo facial. No entanto, segundo Daniel Kopiler, a chance de isso acontecer é baixa.
Quem sofre de alergias respiratórias pode ter o quadro agravado pelo choque térmico, por causa do ressecamento das mucosas das vias aéreas.
— Ainda pode haver diminuição da imunidade, que propicia estados virais — completa o cardiologista.
O que fazer
Pouco sol e muita água: Para Salomão Turek, a melhor forma de prevenir o choque térmico é evitar a exposição ao sol. Beber líquido com frequência é fundamental.
Na rua: Quem trabalha na rua deve usar roupas que deixem o suor evaporar e se proteger do sol o máximo possível.

Na praia e na piscina: O ideal é molhar pulsos, pés e rosto antes de mergulhar na água gelada.
Com o ar-condicionado: Regule o aparelho para a temperatura de 21 graus, que é agradável e fará com que a transição do quente para o frio seja menos impactante.

FONTE: Extras

2 comentários:

curtidas disse...

Hum muito perigoso mesmo temos que tomar cuidado muito boa a matéria !

bsmbrasil disse...

Sensacional o post choque térmico é muito perigoso não podemos vacilar